Opinião/Informação:
Obrigado pelo convite amigo Leocy Cutrim!
Comecei a semana participando de um evento do jeito que eu gosto: com ação direta, beneficiando quem realmente importa — o produtor rural. Uma iniciativa concreta envolvendo o SEBRAE/AM, a Secretaria de Estado da Produção Rural (SEPROR/AM), o deputado estadual João Luís Almeida da Silva e produtores do setor primário do Amazonas.
A ação foi fruto do Convênio nº 08/2024, celebrado entre o SEBRAE/AM e a SEPROR/AM, viabilizado por meio da Emenda Parlamentar nº 057/2024, de autoria do deputado João Luís. O convênio teve como objetivo a execução de consultorias de georreferenciamento para 10 imóveis rurais localizados no município de Presidente Figueiredo, beneficiando diretamente produtores da região.
Trata-se de uma emenda parlamentar 100% aplicada na veia produtiva, chegando de forma concreta à vida do produtor rural. O deputado João Luís já havia destinado R$ 200 mil e, após ouvir atentamente os produtores, técnicos, diretorias e conselho do SEBRAE, anunciou a destinação de R$ 300 mil para 2026 e mais R$ 300 mil para 2027. A seriedade na condução de todo o processo, sem dúvida, foi determinante para que os recursos fossem triplicados.
O georreferenciamento de imóveis rurais no interior do Amazonas é uma ferramenta estratégica para o fortalecimento da regularização fundiária, garantindo segurança jurídica aos produtores, reduzindo conflitos de posse e permitindo um planejamento territorial mais eficiente e sustentável. Além disso, facilita o acesso a políticas públicas, crédito rural e programas de apoio, ao mesmo tempo em que auxilia o Estado no mapeamento de áreas produtivas e de preservação ambiental.
Foi muito positivo ouvir, nos pronunciamentos, sobre a ampliação de mercados para os nossos produtos, incluindo o café amazônico, com perspectivas concretas de acesso a mercados como China, Estados Unidos e Japão. Também foi importante reconhecer, com realismo, que empreender no Amazonas não é fácil, mas é possível. Concordo plenamente.
Outro ponto fundamental destacado foi a necessidade de não permanecermos dependentes exclusivamente do modelo do PIM/ZFM, reforçando a importância estratégica do setor primário para a diversificação econômica, geração de renda e desenvolvimento do interior do Estado.
Em síntese, foi mais um momento de aprendizado, escuta ativa e entrega de resultados. Conversei com produtores, sempre muito bem recebido pelo Conselho e pela Diretoria do SEBRAE, e foi especialmente gratificante rever valorosos técnicos da instituição, muitos dos quais conheço desde os meus tempos de atuação na CONAB.
São exemplos como esse que precisam ser cada vez mais intensificados, pois geram resultado real, segurança jurídica, renda, dignidade e desenvolvimento sustentável para o Amazonas.
THOMAZ RURAL





