Opinião/Informação:
Pela matéria da Folha de São Paulo, entendi que a Alemanha comemorou a postergação da proibição de carros a combustão, incluindo gasolina e diesel, após 2035. Em resumo, a Alemanha quer continuar poluindo o planeta, ao mesmo tempo em que se posiciona como líder na luta contra as mudanças climáticas. Enquanto celebram um adiamento da proibição de carros poluentes, as ONGs financiadas pela Alemanha atuam em terras brasileiras, em especial no Amazonas, para frear o avanço de projetos cruciais, como a BR-319, a mineração e outros empreendimentos que poderiam melhorar a vida dos moradores locais, como o caboclo ribeirinho, que continua preso na miséria. Essas ações, que se dizem em nome da preservação ambiental, não resolvem a realidade de quem vive no interior, mas mantêm o povo afastado de uma possibilidade real de desenvolvimento econômico. O que me causa revolta é o duplo padrão da Alemanha: enquanto as ONGs ligadas ao governo do país se impõem como árbitros ambientais no Brasil, defendendo políticas que travam o progresso, como no caso da BR-319, na Europa, o país continua apoiando a poluição por meio da postergação da proibição de motores a combustão. Isso demonstra, de forma clara, que o interesse por trás de tantas intervenções no Brasil está mais ligado aos interesses econômicos e políticos europeus do que à real preservação ambiental. É uma contradição imoral: enquanto a Alemanha, por meio de suas agências e ONGs, impoe limitações ao desenvolvimento no Brasil, ela própria continua com a indústria poluente ativa em seu território. O Brasil, e especialmente o Amazonas, precisa de um caminho que garanta empregos, infraestrutura e dignidade para seu povo, e não de políticas que mantenham a população no isolamento e na pobreza, sem perspectivas reais de mudança.
Os governos tem que se impor o colocar prioridade na cooperação com a GIZ. No Amazonas, por exemplo, a prioridade a ser imposta ao apoio da GIZ seria o ZEE-AM, mas isso eles também não querem, e tem apoio de falsos ambientalista no Brasil. Nada que posso melhorar a vida por aqui e nossa competitividade usando nossos potenciais sustentáveis eles não querem. Temos que mudar esse “rótulo” de atuação por aqui.
Sigo fazendo minha parte
THOMAZ RURAL



