Opinião/Informação:
O PPBio da SUFRAMA, coordenado pela ONG IDESAM, movimentou R$ 196 milhões e gerou apenas 762 empregos em seis anos. Se considerarmos a informação mencionada de que o IDESAM retém, no mínimo, cerca de 10% de cada projeto, isso significa que algo em torno de R$ 19 milhões deve ter ficado no caixa da ONG. Isso é normal? Estamos falando de um investimento médio de R$ 260 mil por emprego gerado. Um absurdo!
É impressionante como certas ONGs tratam o povo do Amazonas, quase sempre com aval dos governos. E não podemos esquecer que o IDESAM foi à Justiça contra a licença que autorizava o asfaltamento da BR-319. Só depois disso veio uma nota — claramente um migué — dizendo que estava deixando o “Observatório do Clima” por discordância. Mas todos sabem que a saída só ocorreu após a ação judicial.
Vale sempre lembrar: o IDESAM nasceu em estreita parceria com a ONG FAS. E o resultado dessa influência, tanto na SUFRAMA quanto nas políticas ambientais do estado, está aí — muito dinheiro movimentado, pouco resultado real e um Amazonas cada vez mais travado para quem produz.
A Suframa poderia solicitar que o IDESAM divulgasse, objetivamente, o nome das empresas e respectivos proprietários que foram contemplados com o PPBio.
THOMAZ RURAL




