Opinião/Informação:
É lógico que é muito bom ver a professora Maria do Carmo falar em ampliar a força do agronegócio no Amazonas. É, de fato, o agronegócio — familiar e empresarial — que coloca comida na nossa mesa e melhora saúde, educação e segurança, justamente os temas mais citados nas eleições e nos quais temos os piores indicadores e mais operações da PF. Não é preciso inventar a roda para fortalecer o AGRO. O primeiro passo, se a intenção for sair do “enxugar gelo”, é fazer o ZEE, aprová-lo na ALEAM e sancioná-lo pelo governador. Depois, basta pegar os 21 projetos prioritários do IDAM/SEPROR — que já estão prontos, elaborados por quem conhece o setor — e considerar as demandas apresentadas em documento único por FAEA, FETAGRI e OCB, entregues a todos os ex-governadores. Também é essencial fortalecer o IDAM, para que as tecnologias que já existem na EMBRAPA finalmente cheguem na ponta. Eu repito: tecnologias que JÁ EXISTEM. Não precisa inventar nada novo. Esses são os primeiros passos. Depois vêm outros. Se seguirmos em outra direção, nada mudará. E um detalhe importante: nenhuma ONG, nem a Marina, nem qualquer ongueiro quer fazer o ZEE. Anote isso. Eles trabalham contra tudo o que eu disse acima. Essas ONGs vivem às custas da miséria do nosso povo — e o mais lamentável é ver que contam com apoio de governadores. Só na SEMA já são 12 anos, uma década e dois anos de ongueiros da FAS (com S), enquanto nosso povo mantém a floresta em pé, mas continua vivendo na miséria.
THOMAZ RURAL




