Sábia condução pela justiça:
A pergunta “Qual é a razão dessa persistência diante da comprovada falta de eficiência e da ausência de benefícios concretos para o povo do Amazonas?” é respondida pelos vultuosos pagamentos oriundos dos países industrializados – Veja meu artigo:

Ainda bem, que os Combustíveis fosseis ficam fora da Declaração da COP30.
Stefan Keppler, 21 de novembro de 2025
A queima de combustíveis fósseis produz CO₂ e H₂O. Cerca de 80% do CO₂ liberado é rapidamente absorvido por superfícies úmidas e materiais com pH acima de 5, como comprovam medições urbanas (mesmo em congestionamentos intensos, a concentração raramente ultrapassa 440 ppm e retorna rapidamente ao valor basal de ~420 ppm), evidenciando forte remoção imediata. O que permanece de forma consistente é o vapor d’água, que ingressa no ciclo hidrológico, intensifica a evaporação-condensação e contribui para o resfriamento da atmosfera. Essa água adicional, ao precipitar como chuva fria, remove ainda mais CO₂ do ar, reforçando a dinâmica de lavagem natural. O aumento observado de CO₂ atmosférico é predominantemente resultado do equilíbrio termodinâmico Henry–Le Chatelier, em que oceanos aquecidos liberam CO₂ e oceanos resfriados o absorvem.
Instalou-se, entretanto, uma narrativa global distorcida, promovida por países industrializados do hemisfério norte, que visa restringir o acesso das nações em desenvolvimento à energia barata e abundante do seu petróleo, mantendo-as dependentes de tecnologias renováveis caras e de baixa densidade energética. Enquanto isso, ignora-se o papel essencial da evapotranspiração das florestas tropicais — o verdadeiro ar-condicionado planetário. Com 1–4% de H₂O atmosférica, trinta vezes mais eficaz que os gases traços (GEE < 0,05%), o ciclo hidrológico exerce um efeito de resfriamento milhares de vezes superior ao forçamento dos GEEs. O real problema é a perda das florestas tropicais e a redução do resfriamento equatorial — um déficit que projetos como o TFFF buscam corrigir.