Mais R$ 120 milhões da Marina na conta da ONG FAS e o caboclo segue na miséria. Governadores calados!

Opinião/Informação:

Novamente, a Alemanha — por meio do banco público KfW — e o Ministério do Meio Ambiente, sob comando de Marina Silva, canalizam mais R$ 120 milhões para a ONG FAS. É mais um ciclo de recursos internacionais que, na prática, não chega à ponta, não muda a realidade das comunidades e tende a “derreter” no meio do caminho, como tantas vezes já denunciado por lideranças amazônicas, parlamentares e órgãos de controle. Enquanto o discurso oficial fala em “floresta em pé”, o que se vê é outra coisa: milhões entrando em contas de ONGs, enquanto nosso povo continua na miséria, sem renda, sem infraestrutura, sem acesso a políticas públicas básicas. E agora está tudo explicado: a mudança recente na atuação da FAS, que deixou de se restringir ao Amazonas para operar na Amazônia inteira, ampliando o território de captação de recursos e de influência. Ainda bem que o MPF-AM já demonstra atenção a esse novo ciclo de financiamento e a esse discurso ambiental que tantas vezes esconde interesses políticos, institucionais e até financeiros. E tem que ficar de olho mesmo — porque quem sofre, no fim, são justamente os clientes do MPF-AM: indígenas, ribeirinhos, extrativistas, pescadores e povos e comunidades tradicionais. Esses milhões, vindos de fora, silenciam parte da classe política, de governadores e parlamentares — menos o senador Plínio Valério, que segue denunciando o que tantos evitam dizer, e menos este espaço, que continua dando voz ao que acontece de verdade na Amazônia. É revoltante ver um estado com a capital poluída, com bairros sem saneamento e igarapés deteriorados, e o interior segue entregue ao narcotráfico, à prostituição juvenil e ao abandono estatal. A vida real do interior — de quem realmente manteve a floresta em pé — não melhora com PowerPoints, com marketing ambiental, com consultorias milionárias ou com projetos que nunca chegam. O Amazonas precisa urgentemente de um governador raiz, comprometido com as pessoas, que coloque ordem, transparência e moral no destino desses recursos. Porque o que está aí, os recursos financeiros, vindo de fora, passando por ONGs e voltando em forma de relatórios coloridos, em nada muda a vida de quem vive sem emprego, sem renda e, muitas vezes, em miséria absoluta. A CPI das ONGs já mostrou o caminho. O que falta agora é coragem política para impedir que mais um pacote de R$ 120 milhões siga o mesmo rumo de tantos outros: longe do povo e perto dos escritórios climatizados de quem vive da “narrativa verde”. A militância do PT, onde boa parte sobrevive às custas de ONGs, de biquinho aberto para mais uma mamada.

THOMAZ RURAL

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