PREME 2026: um programa que virou negócio para poucos

Opinião/Informação:

Hoje, pelo WhatsApp, tive acesso a uma tabela do PREME/2026. Em um grupo, um produtor questionava a ausência da farinha de mandioca. Eu fui além: vocês já viram o preço dos itens 15 e 16, ambos referentes à carne bovina? R$ 48,30 e R$ 47,18 o quilo!

Abaixo, divulgo os preços praticados hoje pelo Supermercado Vitória. Detalhe importante: no Vitória o preço é por quilo, enquanto no PREME são compradas toneladas, não é apenas UM KG. QUAL A CARNE ENTREGUE?

E tem mais: sem licitação, comprando de empresa privada, e ainda pairam dúvidas sobre a origem da carne. Será que a ADAF sabe de quem a ADS está comprando? Na ADAF existe o registro do plantel de animais — será que há compatibilidade entre o que é comprado e o que é realmente produzido no Amazonas?

Falei isso pessoalmente ao governador em 2018, e nada mudou. Aliás, piorou. Às vezes me pergunto se existe mesmo o MPC-AM, porque tudo isso já é de conhecimento há tempos.

O mesmo vale para o pescado e as polpas de frutas.
No fim, prevalece o velho ditado: manda quem pode, obedece quem tem juízo.

O mais lamentável é ver a ADS repetindo o teatro do cadastramento, gerando custos ao produtor e deixando centenas de pessoas esperando um pedido que nunca chega.

Sigo fazendo minha parte, em defesa de quem verdadeiramente produz alimento e fiel ao verdadeiro objetivo do PREME, programa que vi nascer e que deveria servir ao produtor rural cliente das compras públicas. O espaço continua aberto a qualquer esclarecimento.

THOMAZ RURAL

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