Opinião/Informaçãpo:
A seguir meu comentário sobre esse encontro do governador com o Banco Mundial.
Um relatório do próprio Banco Mundial, citado pela revista Veja, identificou que, desde 2013, chegou à região por toda a ajuda internacional (incluindo filantropia e fundações, não apenas o Banco Mundial) entre US$ 600 e 700 milhões por ano. O que mudou no povo que sofre e preserva desde 2013. Nada! Absolutamente nada! Agora, de pires nas mãos, o jeito dos governos do Amazonas é aceitar todas as condições do Banco Mundial para entrar uma nova grana. Sempre foi assim, e continua assim. Se os indicadores do interior fossem outros, ficaria calado, mas não são. Está tudo conectado — e não é coincidência. Os mesmos países que controlam o Banco Mundial financiam o Fundo Amazônia — França, Reino Unido, Estados Unidos, Japão, Alemanha, Noruega e outros — canalizam recursos para ONGs internacionais que operam no Brasil. Aqui, essas ONGs assumem o papel de intermediárias de projetos de conservação, créditos de carbono e “bioeconomia”. O problema é que, enquanto administram esses recursos, a população local continua esquecida. No fim das contas, é o mesmo dinheiro, o mesmo poder e o mesmo interesse: manter o Amazonas como um território de contenção. Enquanto isso, quem mora na floresta é impedido de crescer. O pescador, o produtor rural, o piscicultor, o agricultor familiar e o indígena produtivo enfrentam proibições, burocracia e discursos “verdes”, mas os recursos milionários nunca chegam na ponta. É o “ambientalismo de gabinete”, que enriquece os intermediários, mas condena o povo local. A ironia é que países como a Noruega financiam isso enquanto enriquecem com petróleo e gás. Eles exploram seus recursos sem culpa, mas exigem que o Amazonas fique intocado — uma reserva de futuro para eles, não para nós. Isso tem nome: colonialismo ambiental. Um sistema onde o caboclo só serve como “guardião da floresta” se continuar sem estrada, sem energia e sem renda. Está mais do que na hora de romper essa dependência. O Amazonas não é território de ONG nem laboratório de país rico. O desenvolvimento sustentável de verdade é com o povo do Amazonas, para o povo do Amazonas. Tenho quase certeza de que o tal do ICMS VERDE recentemente aprovado no Amazonas foi imposição do Banco Mundial para injetar recurso no Amazonas. Acorda Amazonas!
THOMAZ RURAL
Abaixo, os maiores financiadores do Banco Mundial…




