Opinião/Informação:
Apesar de estar no título, não vi na matéria o uso da palavra “sustentável” pelo CEO da Bemol, Denis Minev — o que está corretíssimo, afinal, não existe desenvolvimento sem sustentabilidade. A imagem é clara: verde dos dois lados e uma estrada aberta ao meio. Portanto, é só repavimentar, sem derrubar uma árvore sequer, como sempre diz o senador Plínio Valério. Quanto ao verde das laterais, cabe aos governos usar os satélites disponíveis — e são muitos —, inclusive com recursos de quem hoje nos trava, para monitorar e punir quem cometer irregularidades. O que não pode é usar, como fazem certas ONGs, a palavra “sustentável” para impedir o desenvolvimento, prejudicar empresas amazônicas e manter nosso povo isolado. Em síntese: reasfaltar não derruba árvores. E quanto à preservação das laterais, a responsabilidade é do poder público, que deve agir com eficiência e transparência.
Abaixo, destaco a fala lúcida do CEO da Bemol, Denis Minev, que estará presente em Belém:
“Eu acho que é perfeitamente possível o Brasil construir uma estrada que não cause desmatamento. Não existe nada de errado na nossa capacidade gestora que impeça que façamos isso com competência e mantendo a gestão territorial”, declarou Minev.
“O Ibama, ao mesmo tempo que não quer autorizar uma BR, não se incomoda com assentamentos no meio da floresta. Isso é maluquice. São contradições que precisamos debater e consertar”, afirmou, criticando a criação de assentamentos do INCRA em áreas sensíveis.
Por fim, como o Denis Minev fala em “gestão territorial” lembro que a implementação do ZEE-AM, ignorada por ongueiros e ex-secretários de meio ambiente do Amazonas (Virgílio Viana e Eduardo Taveira, mineiro e carioca), será o instrumento que nos permitirá ser, de fato, “sustentáveis” nos 62 municípios. Isso eles ignoram — e eu não aceito!
