Opinião/Informação:
Enquanto o Estado de Roraima dá exemplo ao Norte do país com ações concretas e resultados visíveis — como a implantação do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) e a produção de óleo de soja 100% roraimense, do plantio ao envase — o Amazonas continua travado. E o motivo é conhecido: as ONGs que dominam o debate ambiental e “intermediariam” recursos internacionais há décadas ditam o ritmo do desenvolvimento no nosso Estado — e o ritmo é lento, quase parado. Essas organizações, financiadas por países que poluíram e destruíram seus próprios territórios, não querem ver o povo amazonense com dignidade. Querem apenas mantê-lo limitado, dependente, com o discurso da “sustentabilidade” que serve, na prática, para impedir o progresso. Desde o governo Eduardo Braga, passando por Omar Aziz e agora Wilson Lima, todos tiveram ou têm dentro da estrutura do Estado representantes diretos dessas ONGs. O atual secretário de Meio Ambiente veio da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), a mesma ONG que no passado teve à frente o então secretário de meio ambiente de Eduardo. Ou seja: as ONGs estão sempre dentro, mandando, bloqueando e determinando o que o Amazonas pode ou não fazer. Enquanto isso, o povo continua sofrendo com igarapés poluídos, fome crescente e falta de emprego no interior e na capital. E os recursos milionários que chegam de fora, em nome da “floresta em pé”, não aparecem nem na capital, nem nas comunidades. Roraima, com o mesmo bioma, avança. Aqui, seguimos exportando nossos empreendedores para outros estados, impedidos de crescer em casa. Está mais do que na hora de o Amazonas ter um governador raiz, que coloque essa turma no devido lugar — dentro do quadrado deles — e devolva ao Estado o comando sobre o seu próprio futuro. E para isso, talvez seja necessário o que muitos evitam falar: uma CPI das ONGs na ALEAM, para saber por que e até que ponto elas mandam tanto no destino do Amazonas. Parabéns, Roraima. O exemplo vem de vocês. Aqui, seguimos esperando que o Amazonas volte a ser dono de si mesmo. Bastaríamos seguir os 21 projetos prioritários do IDAM que identificaram o pontencial por município, logicamente com o ZEE-AM já implementado. Esse dia ainda vai chegar!
THOMAZ RURAL
