Opinião/Informação:
Até hoje não obtive resposta — nem consegui entender o motivo de os senadores Omar Aziz e Eduardo Braga não terem comparecido à CPI das ONGs, realizada justamente no mesmo local onde ambos trabalham. Naquela ocasião, estiveram presentes a ministra do Meio Ambiente e o comandante da ONG FAS, duas figuras bastante conhecidas dos senadores. Aliás, a própria ONG FAS nasceu no governo Eduardo/Omar, sob o comando de quem havia sido secretário de meio ambiente por vários anos. Fica a pergunta: será por esse motivo que ambos se ausentaram da CPI em setembro de 2023 (vídeo abaixo)? Anos depois, os dois aparecem criticando a ministra Marina Silva. Coincidência? Ou efeito da proximidade das eleições de 2026? O fato é que atacam a Marina, mas não compareceram à CPI quando tiveram a chance de questioná-la frente a frente. E quanto aos R$ 500 milhões movimentados pela ONG FAS, e aos milhões pagos em “assistência técnica” nas unidades de conservação, o silêncio deles é ensurdecedor. Reconheço: ambos têm direito legítimo de se candidatar quantas vezes quiserem, e possuem lados positivos. Mas nessa pauta, não me fazem de idiota. Podem até enganar a ALEAM e alguns deputados federais que comeram abiu, mas desta minha tribuna direi a verdade. O povo que elege vocês não merece esse descaso, muito menos essa estratégia do silêncio que mantém o ralo aberto por onde escoam milhões para ONGs. Ainda bem que temos um senador amazonense, Plínio Valério, usando a tribuna e fazendo as cobranças que deveriam ser de todos nós. Tenho leitores que perguntam o motivo da insistência nesse tema. A resposta é simples: estamos falando de bilhões, não de centavos, muito mal utilizados. Temos os piores indicadores sociais e econômicos do Brasil, tenho que defender os famintos da capital e o desprezado caboclo do interior, sem emprego e sem renda. Não aceito usarem nosso caboclo de escada.
THOMAZ RURAL



