Opinião/Informação:
Nem o novo artigo, nem a ONG FAS explicam quem recebeu os milhões de reais destinados à chamada “assistência técnica” nas Unidades de Conservação do Amazonas — e muito menos respondem ao documento oficial encaminhado pelo senador Plínio Valério.
Mais um novo artigo do titular da ONG FAS — com “S” — e, mais uma vez, nada de apresentar o CPF dos engenheiros agrônomos, de pesca e florestal que teriam prestado “assistência técnica” nas Unidades de Conservação do Amazonas (vídeo abaixo). Aquela mesma “assistência técnica” que a CPI das ONGs, conduzida pelo senador Plínio Valério, descobriu ter recebido R$ 500 milhões. É isso mesmo: quinhentos milhões de reais. E o que foi feito com esse dinheiro? Só uma CPI na ALEAM poderia — e deveria — ajudar a esclarecer. Agora, o mesmo titular da ONG publica artigo no @um_so_planeta, falando sobre “Plano de Adaptação Climática para a Amazônia”, resiliência das cidades e futuro da região. Bonito no papel. Mas, na prática, continuam ignorando quem realmente manteve a floresta em pé: o caboclo amazônico, que segue isolado, doente, sem crédito, sem energia, sem internet, sem dignidade — sem esperança, sem futuro. Recentemente, essa mesma ONG firmou uma parceria formal com o CIEAM, e até hoje ninguém explicou o real motivo desse documento. Mas todos sabem o que parece: mais uma “captação de recursos”, agora tentando se vender como “parceira do PIM/ZFM”.
E vem de novo aquela velha narrativa — a mentira repetida mil vezes — de que “a ZFM manteve a floresta em pé”, como se o caboclo não tivesse desmatado apenas porque foi empregado pelo Polo Industrial. Essa é uma das maiores falácias da última década — e um verdadeiro tiro no pé. Abaixo, reproduzo o pequeno trecho do novo artigo de Virgílio Viana, sempre jogando para o “futuro” — um futuro que ele e eu até podemos esperar, pois temos renda e vivemos bem. Mas e quem preservou?
Espero que o próximo artigo venha com os nomes e CPFs dos profissionais que receberam para prestar “assistência técnica”. Ou, ao menos, que respondam ao documento que o senador já enviou à FAS — com “S”.
Enquanto eu estiver vivo, o caboclo até pode ser enganado por alguns, mas estarei aqui para mostrar e defender a verdade.
THOMAZ RURAL




