772 dias (2 anos, 1 mês e 13 dias) sem responder ao SENADO FEDERAL para quem pagou milhões em “Assistência Técnica” no Amazonas

Opinião/Informação:

O Estado do Amazonas precisa compreender por que a ONG Fundação Amazônia Sustentável (FAS) atravessou quatro governos — Eduardo Braga, Omar Aziz, José Melo e Wilson Lima — sem qualquer questionamento público de seus gestores. Enquanto isso, apenas o senador Plínio Valério tem cobrado, de forma reiterada, esclarecimentos do dirigente da FAS sobre declarações dadas sob juramento na CPI das ONGs. Essa postura parlamentar já resultou, inclusive, no envio de documento oficial à instituição — que permanece sem resposta. Chama atenção, também, o comportamento de políticos que hoje exercem mandatos em Brasília e que poderiam contribuir para trazer transparência ao uso de recursos vinculados à socioeconomia da floresta no Amazonas. Por que o silêncio do senadores Eduardo e Omar? Da mesma forma, causa estranheza a postura do MPF-AM, que tem como uma de suas atribuições zelar pela correta aplicação de recursos destinados a Povos e Comunidades Tradicionais. Se há interesse público envolvido, é direito da sociedade saber quanto, como e com quem foi aplicado. Felizmente, já há movimentos do Ministério Público Federal investigando um outro tema, o “crédito de carbono no Projeto Mejuruá”, o que reforça a necessidade de ampliar a fiscalização sobre iniciativas semelhantes. No vídeo da CPI das ONGs — que disponibilizo abaixo — fica evidente a falta de domínio do dirigente da FAS sobre políticas fundamentais para o desenvolvimento das comunidades, como assistência técnica e extensão rural. A recorrente utilização de muletas verbais, como o famoso “etc.”, apenas confirma o desconhecimento sobre temas que deveriam ser basilares na atuação da instituição. Outro ponto que merece reflexão é o anúncio feito em 2025 de uma mudança no comando da FAS somente para 2028. Qual a razão de um prazo tão longo? Que interesses justificam esse planejamento diferenciado? Até agora, não há explicações claras. 📌 A transparência é inegociável
O debate está aberto. A sociedade, as famílias beneficiárias e as instituições públicas merecem clareza, prestação de contas e acesso às informações. Enquanto essas respostas não surgirem, a cobrança permanece — como deve ser em qualquer democracia. Qual o motivo do silêncio das entidades que representam os engenheiros agrônomos, engenheiros florestais e de pesca? Cadê a promessa de procura de mercado de trabalho para esses profissionais? Continuo à disposição para publicar esclarecimentos e contrapontos. O espaço está aberto.

THOMAZ RURAL

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