Opinião/Informação:
Este espaço continua aberto ao senador Eduardo Braga, ao senador Omar Aziz e ao governador Wilson Lima — para que, se quiserem, expliquem o motivo de tanto medo de algumas ONGs ambientalistas e de seus representantes, especialmente da FAS e do IDESAM. É sabido que a ONG FAS teve total prestígio e espaço durante os governos Eduardo/Omar, e que o IDESAM é praticamente um braço da FAS — digamos, “parentes de primeiro grau”, ou quem sabe mãe e filha. Na CPI das ONGs, presidida pelo senador amazonense Plínio Valério, tanto Eduardo quanto Omar desapareceram. Não compareceram às audiências, mesmo elas acontecendo no Senado Federal, o local de trabalho de ambos. E o mais curioso: nem sequer apareceram para defender o parceiro que foi secretário de meio ambiente e que continua até hoje à frente da ONG FAS. Estranho, não? Ambos sabem que a BR-319 é travada por ‘observatórios’ e ONGs, mas nada de concreto dizem ou fazem. Fica só aquele discurso para inglês ver. Em 2019, já no governo Wilson Lima, um ex-dirigente da FAS foi colocado no comando da SEMA, prometendo “revolucionar” o setor ambiental. Pois bem — passados sete anos, o resultado é zero de ZEE, zero de crédito de carbono (com muitas suspeitas), zero de REDD+, UCs empobrecidas e silêncio absoluto sobre as operações em Humaitá, Manicoré e Apuí — esta última, inclusive, surgida a partir de um pedido do próprio ongueiro direcionado à amiga ministra Marina Silva. O licenciamento ambiental e o CAR seguem quase na estaca zero, e o estado continua exportando empreendedores e ocupando os últimos lugares no financiamento rural. A pergunta que não quer calar — e que mais ouço nos bastidores — é simples:
👉 Qual a razão de tanto medo de Eduardo, Omar e Wilson dessas ONGs? O PPBio da SUFRAMA, por exemplo, é comandado pela ONG IDESAM — a mesma que entrou na justiça contra o licenciamento da BR-319. E, mais uma vez, silêncio total de Eduardo, Omar e Wilson. Deve haver um motivo forte para manter a incompetência instalada na SEMA há 12 anos. O MPF e o MPC já estão de olho.
Resta saber:
Será que agora vai, ou vão silenciar também?
THOMAZ RURAL



