Opinião/Informação:
Recebi uma matéria no meu ZAP informando que haverá mudança no comando da ONG FAS — a mesma que começou como Fundação Amazonas Sustentável e depois virou Fundação Amazônia Sustentável. O que me causou estranheza foi o fato de o anúncio prever a troca de comando apenas daqui a dois anos e meio, em 2028, quando a Valcléia, assumiria o lugar de Virgílio Viana. Sinceramente, não entendo o motivo de tanta antecedência. Por que anunciar agora uma mudança que só ocorrerá em 2028? Qual o objetivo dessa estratégia? Deixo claro que nada tenho contra a pessoa que vai assumir. Pelo contrário, respeito a trajetória de vida da Valcléia, que merece reconhecimento. O que discordo é de declarações que ela fez recentemente em um evento em Nova York, especialmente por conhecer bem a realidade e a vida do nosso caboclo amazônico. Na próxima postagem, vou mostrar o trecho em questão — e explicar por que penso diferente.
De todo modo, espero que até lá o atual titular da FAS possa esclarecer alguns pontos que seguem sem transparência:
- Quem são (com CPF) os profissionais das áreas de agronomia, pesca e florestal que teriam recebido milhões em “assistência técnica”;
- O andamento do que o MPF-AM vem acompanhando sobre o crédito de carbono no Projeto Mejurua;
- E também a apuração no MPC-AM sobre os R$ 78 milhões do banco alemão KfW, que envolvem a SEMA.
Enfim, são muitos temas que merecem respostas — e, por enquanto, a maior dúvida continua sendo: por que tanta pressa para anunciar uma mudança que só acontecerá daqui a dois anos e meio?
E o atual titular da SEMA, que veio da ONG FAS, vai voltar para a ONG FAS? Acho que deve voltar, afinal, cumpriu a missão, ou seja, não fez o ZEE, zero centavo de REDD+, zero centavo de CRÉDITO DE CARBONO ao caboclo, zero concessão florestal, zero relacionamento com a área produtiva, zero ação para agilizar o licenciamento ambiental, entre outras coisas.
THOMAZ RURAL
