Opinião/Informação:
Os números falam por si. Enquanto o Pará aplicou, de janeiro a dezembro de 2024, o valor de R$ 1.699.530.525,00 no PRONAF, o Amazonas ficou em apenas R$ 71 milhões. O vizinho paraense aplicou 24 vezes mais recursos, mesmo estando no mesmo bioma e sob as mesmas regras do Código Florestal.
É um contraste que envergonha e evidencia a fragilidade da política de apoio ao pequeno produtor no Amazonas. Os dados foram levantados junto ao Banco Central do Brasil.
E este não é o único vexame. Outros ainda serão divulgados aqui no Thomaz Rural, inclusive no setor agroecológico.
Entre as causas, estão as travas ambientais impostas por ongueiros da FAS que controlam a SEMA há 12 anos, além do enfraquecimento do IDAM, que perde técnicos aprovados no último concurso por falta de competitividade salarial. Para completar, o instituto vem sendo usado muito mais como instrumento político do que como órgão técnico de fomento rural.
É uma pena. O produtor amazonense continua perdendo oportunidades e ficando para trás.
THOMAZ RURAL


