Opinião/Informação:
Novamente o PREME da ADS está sendo questionado. Já houve o repasse de R$ 20 milhões, cuja maior parte foi destinada a empresários sem qualquer fiscalização ou processo de licitação. Agora, a ADS continua aguardando o segundo repasse da SEDUC, no valor de R$ 15 milhões. Segundo informações, ainda não houve autorização do governador para que a SEDUC libere essa segunda parcela. Essa “burrocracia” ignora que a produção rural tem safra e prazo de validade curtos. O mais grave é comparar o número de produtores credenciados para 2025 com o número efetivamente atendido pela ADS com os primeiros R$ 20 milhões — a diferença é gritante. Espero que a SEDUC libere a segunda etapa e que, desta vez, os beneficiados sejam de fato os produtores rurais, suas associações e cooperativas. Já os empresários deveriam buscar mercado privado ou em outro estado por meio do Balcão da ADS, e não disputar recursos de um programa de regionalização, ainda mais diante das suspeitas de que carnes e polpas adquiridas sequer são produzidas no Amazonas. O espaço segue aberto para que a ADS se manifeste, quem sabe apresentando ações de fiscalização em parceria com a ADAF, especialmente na aquisição de carne e polpas.
THOMAZ RURAL



