A cena vivida no Ramal do Brasileirinho, zona rural de Manaus, é um retrato claro da importância do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) para o futuro do nosso estado. Cerca de 70 agricultores familiares receberam, em uma única ação, documentos fundamentais para sua regularização e uma palestra sobre educação sanitária. Mais do que papéis ou orientações técnicas, o que se entregou ali foi dignidade e oportunidade. Ao lado da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf), o Idam distribuiu 40 Cartões do Produtor Primário (CPP) e 12 Cadastros Nacionais da Agricultura Familiar (Caf). Esses documentos são a porta de entrada para o crédito rural, chamadas públicas e políticas que permitem ao produtor rural deixar a informalidade e se inserir de forma mais competitiva no mercado. Esse trabalho mostra, na prática, que não há virada econômica possível no Amazonas sem fortalecer a agricultura familiar e sem dar protagonismo a quem vive e produz no interior. O Idam cumpre um papel estratégico: aproximar o produtor das políticas públicas, levar assistência técnica, facilitar o acesso a crédito e transformar a luta diária pela sobrevivência em geração de renda e qualidade de vida. Ao mesmo tempo, a palestra ministrada pela Adaf sobre educação sanitária na criação de animais reforça que desenvolvimento também é feito de conhecimento. Produzir melhor, com saúde e sustentabilidade, garante mais segurança alimentar e valoriza o esforço de quem mantém o interior vivo. Enquanto alguns ainda falam de futuro em discursos abstratos, o Idam mostra que o futuro começa com ações simples, mas decisivas. Um cartão, um cadastro, uma orientação técnica — cada passo desses é um alicerce da verdadeira virada econômica do Amazonas rural.
THOMAZ RURAL








