Osíris confirma a importâcia da EMBRAPA para nossa Região

Opinião/Informação:

Para quem ainda não conhece a EMBRAPA e insiste em acreditar nas ONGs milionárias — cujo recurso que chega na ponta (quando chega) pouco muda a realidade de quase ninguém — vale a pena ler o artigo abaixo. Sem falar nas “narrativas” dos militantes do PT, maioria dentro de ONGs como a FAS e o IDESAM. Recomendo também que o CIEAM faça essa leitura. Se o Tadeu assumir o governo em abril, já terá um diferencial importante: visitou o Everton, a EMBRAPA e seus projetos. Ele já sabe, e inclusive cita em seus artigos, que não podemos viver em “berço esplêndido” sem ter o que comer e trabalhar com dignidade.

THOMAZ RURAL

Osíris M. Araújo da Silva

EMBRAPA CONTRIBUI  COM TECNOLOGIAS AVANÇADAS PARA O DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO SUSTENTÁVEL DA AMAZÔNIA

De acordo com estudos avançados da Embrapa, a empresa  contribuirá para ajudar produtores no que tange à pressão internacional por desmatamento zero e melhor uso da terra tanto na Amazônia quanto no Cerrado incentivando, por exemplo, os modelos integrados e a ILPF (Integração Lavoura Pecuária Florestas). Dados da instituição informam haver 17 milhões de hectares cultivados com o sistema ILPF, sendo a maioria integração-lavoura-pecuária (ILP). A Embrapa vem trabalhando via Rede ILPF para alcançar 30 milhões de hectares, incluindo a integração com o reflorestamento. No Norte, vem se desenvolvendo em larga escala sistemas agroflorestais, com cacau, café e açaí. Além disso, trabalha com a dimensão sobre o uso de cobertura da terra, participando dos projetos TerraClass Amazônia e TerraClass Cerrado, que, a partir de dados do Prodes, classificam e analisam os dados. 

De acordo com o site da Embrapa, vem sendo trabalhado o modelo junto com os Ministérios da Agricultura, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia para ampliar o programa para os outros quatro biomas brasileiros. A partir da classificação dos dados, é possível ter um monitoramento melhor da dinâmica de uso e cobertura da terra e trabalhar com políticas públicas para incentivar o uso dessas tecnologias, visando à adoção da agricultura regenerativa. De acordo com a presidente da empresa, Silvia Massruhá, “a agricultura de baixo carbono já está sendo concretizada há mais dez anos, o Plano de Agricultura de Baixo Carbono, hoje “RenovaAgro”. No Brasil, começamos a estabelecer alguns protocolos, o de soja e carne e leite de baixo carbono por meio de parceria público-privada. Agora, estamos avançando no cálculo da pegada de carbono do ciclo de vida do sistema de produção”. Massruhá salienta que “a Embrapa tem uma metodologia já reconhecida e validada internacionalmente. O balanço da pegada de carbono começou com a cana-de-açúcar e avançou para soja, milho, leite e café. É uma metodologia que estamos aplicando em outras cadeias produtivas. A agricultura emite carbono, mas sequestra também. Na análise do ciclo, muitas vezes o saldo é positivo. Portanto, temos que trazer esses dados por cadeia e referências tropicalizadas, visando às exigências de mercado”. 

Em relação à produção sustentável de alimentos, a Embrapa desenvolveu o App TecAmazônia: tecnologias para a agricultura sustentável no Bioma Amazônia. Trata-se de um App  gratuito, que apresenta soluções tecnológicas sustentáveis da Embrapa para a produção agropecuária no bioma da região. Abrange cultivares, práticas agropecuárias, processos agroindustriais, metodologias, entre outros tipos. O site da empresa informa que as buscas podem ser feitas por produto (mandioca, milho, açaí, leite, aves, dentre outros) ou por localização. Esta pode ser selecionada a partir de uma lista dos municípios do bioma ou com o uso do GPS do smartphone. O aplicativo mostra onde encontrar e dá acesso a materiais de apoio (publicações, vídeos, áudios) sobre cada tecnologia. Permite, ainda, que o usuário faça avaliações e registre sua opinião sobre as soluções tecnológicas apresentadas. A tecnologia gera enormes benefícios sociais e econômicos ao organizar soluções sustentáveis para o bioma amazônico, facilitando ainda a busca de tecnologias para os produtos agropecuários mais recorrentes na região. 

Segundo a Embrapa, o App pode ser acessado mesmo sem conexão com a internet, e permite o uso em campo por produtores rurais, extensionistas, gestores públicos e de organizações privadas, ou qualquer pessoa com interesse no desenvolvimento sustentável no bioma Amazônia por meio da tecnologia. Participam do projeto as seguintes unidades: Embrapa Amazônia Oriental, Embrapa Amazônia Ocidental, Embrapa Acre, Embrapa Amapá, Embrapa Rondônia, Embrapa Roraima, Embrapa Maranhão, Embrapa Agrossilvipastoril, Embrapa Pesca e Aquicultura.

Manaus, 8 de setembro de 2025.

Portal Amazônia: https://portalamazonia.com/economia-na-amazonia/embrapa-tecnologias-amazonia/

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