Opinião/Informação:
Essa matéria reforça a importância de garantir que os recursos públicos e internacionais destinados ao Amazonas sigam para instituições sérias e comprometidas com resultados. O repasse de recursos com apoio do Estado para ONGs, como ocorreu no caso do banco alemão KfW com a ONG FAS, significa jogar contra o próprio patrimônio amazônico.
O Amazonas já conta com instituições sólidas e reconhecidas, como a FAPEAM, a Academia, o INPA, a EMBRAPA e o CBA (este último ficou duas décadas paralisado, o que mostra a “importância” que alguns davam à tão falada bioeconomia).
Canalizar recursos para ONGs, na prática, significa sustentar altos salários de diretoria e mordomias, sem retorno efetivo para a sociedade. Pior ainda é ver essas organizações utilizarem servidores públicos mal remunerados em parcerias e convênios, enquanto concentram o grosso dos recursos em sua própria estrutura.
Gestor público que defende repasses para ONGs o faz, muitas vezes, pela maior flexibilidade na prestação de contas. Até hoje não se sabe, por exemplo, quem são — pelo CPF — os agrônomos, engenheiros de pesca e florestal que receberam milhões da ONG FAS sob o rótulo de “assistência técnica” nas Unidades de Conservação. Qual cultura apoiou? Qual foi o resultado em termos de produção?
Parabéns à FAPEAM, que comprova, mais uma vez, ser a instituição correta e transparente para gerir esses recursos em benefício do Amazonas e de seu povo.
Parabéns ao JC pelo espaço
THOMAZ RURAL



