Opinião/Informação:
O jogo na hora da divulgação envolvendo “AmazÔNIA” e “AmaZONAS” continua. Ambas as notícias da capa desta postagem têm origem na ONG IMAZON, que movimenta cerca de R$ 14 milhões por ano, a maior parte vinda de financiadores da Alemanha e Noruega. Basta acessar o site ou o Instagram da ONG para ver como gostam de retratar nossa região em chamas — sempre reforçando uma imagem negativa, mesmo sendo o estado mais preservado do Brasil, com 98% da floresta em pé. Penso diferente: esses R$ 14 milhões anuais poderiam ser investidos para reflorestar a Europa, onde seus financiadores destruíram quase tudo. Mas não, preferem explorar o nome “Amazônia”, esquecendo de mostrar que no Brasil existe inclusive o desmatamento legal dentro do limite de 20% previsto em lei. Na Alemanha e na Noruega, que bancam essas ONGs, não existe reserva legal, mas aqui cobram do produtor rural amazônida como se fosse crime produzir. Quem paga essa conta é o caboclo do interior, que manteve a floresta em pé, mas vive na miséria, sem dignidade, sendo usado como vitrine para que ONGs captem ainda mais recursos que, na prática, não chegam na ponta e não mudam a realidade de quem mora no coração da Amazônia. E, no meu entendimento, é papel da Secretaria Estadual de Meio Ambiente questionar esse discurso de caos propagado pelas ONGs. Mas não faz. E não faz porque está capturada pela mesma lógica: quem a comanda também vem do universo das ONGs — um ongueiro que saiu da FAS e continua servindo mais a esse jogo do que ao povo do Amazonas.
THOMAZ RURAL





