Opinião/Informação:
Tenho observado que o Professor Marcos Maurício, que considero um dos maiores conhecedores das BRs e AMs do Amazonas e defensor histórico do asfaltamento da BR-319, passou recentemente a levantar uma nova bandeira: a de que o Amazonas volte a ter o DER-AM (Departamento de Estradas de Rodagem do Amazonas).
Na postagem abaixo, ele apresenta essa proposta diretamente ao vice-governador Tadeu de Souza, que deve assumir o comando do Estado em abril do próximo ano, caso o governador Wilson Lima se desincompatibilize para concorrer nas eleições.
Confesso que ainda não tenho opinião totalmente formada sobre o tema. O que sei é que, enquanto tivemos investimentos em obras como a Arena da Amazônia e a Ponte Rio Negro, o que de fato fazia (e continua fazendo) falta eram ramais, vicinais, estradas e rodovias asfaltadas, como a própria BR-319, essencial para a integração e o desenvolvimento da região.
Em rápida pesquisa, verifiquei que o DER-AM foi oficialmente extinto em 29 de maio de 1995, por meio da Lei Estadual nº 2.330, conforme menciona o Decreto nº 51.009, de 9 de janeiro de 2025, que registra:
“Extinção, nos termos do artigo 11, inciso II, b, da Lei Estadual nº 2.330, de 29 de maio de 1995, do Departamento de Estradas de Rodagem do Amazonas (DER-AM)”.
Com sua extinção, as atribuições, finalidades e o patrimônio do DER-AM foram transferidos para a CIAMA (Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas), criada pela Lei Estadual nº 2.326, de 8 de maio de 1995, estruturada para atuar como órgão de promoção de desenvolvimento regional, com foco em projetos de infraestrutura rodoviária, habitação, saneamento, portos e aeroportos.
Portanto, trata-se de um tema que merece estudo e avaliação mais aprofundados. O que não pode acontecer é o abandono atual, que penaliza o Estado em todos os setores e compromete o futuro do Amazonas.
THOMAZ RURAL


