Opinião/Informação:
Nada disso estaria acontecendo se o titular da SEMA, Eduardo Taveira, oriundo da ONG FAS, tivesse me ouvido ainda no primeiro trimestre de 2019, quando estive em seu gabinete atendendo recomendação do governador Wilson Lima e do secretário Petrucio Magalhães, para que a SEMA priorizasse o ZEE-AM.
Como ignorou o ZEE por sete anos, sem sequer buscar alternativas no Código Florestal, acabou sobrando para o governador Wilson Lima a decisão de editar o decreto, que tem amparo legal, mas que seu “secretário ambiental” sequer cogitou.
Além de não ter feito o ZEE, ainda teve a ousadia de mandar uma “cartinha” à amiga Marina Silva, pedindo intervenção em Apuí. E aí fica a pergunta: e os milhões destinados ao comando e controle que já entraram no Amazonas? Não adiantaram nada? Foi preciso recorrer a pedido de ajuda externa?
Engraçado é que o titular da SEMA nunca pediu ajuda para o ZEE-AM. Abram os olhos, autoridades de todos os poderes do Amazonas! Nosso povo está na miséria, sem renda, doente e isolado de tudo e de todos. É preciso ouvir a verdadeira ciência e produzir no Amazonas com respeito ao meio ambiente, mas com atividades que gerem renda de verdade — e não com projetos de miséria.
Outro detalhe curioso nessa reportagem de A Crítica: não ouviram o secretário de Meio Ambiente. Qual o motivo? Ele sempre aparece nessas matérias. Será que preferiu se esconder para não revelar às ONGs parceiras que teve de assinar o decreto?
A realidade é clara: a mídia nacional já está batendo no decreto do governador, e agora a imprensa local também começa a questionar. E, como se não bastasse, surge um tal de “Observatório do Código Florestal”, repleto de ONGs que querem transformar o Amazonas em um santuário de pobres e doentes.
Abaixo da matéria de A Crítica estão listadas as ONGs parceiras desse “observatório”, que insistem em falar em “anistia” e “desmatamento”. O GOL CONTRA vai continuar, a BOLA NAS COSTAS também. Se duvidar, vão entrar na justiça, fazer o mesmo que fizeram com a BR-319 e a mineração.
THOMAZ RURAL








