UCs relatam ao MPF-AM descaso e suspeitas de FAS e SEMA

Opinião/Informação:

Para mim, não é nenhuma surpresa o conteúdo desta Memória de Reunião do MPF-AM, coordenada pelo Procurador da República Fernando Merloto Soare, responsável pelas ações no âmbito da Catrapoá.

É vergonhoso, sobretudo para a ONG FAS e a SEMA — cujo atual titular veio da FAS — o que foi relatado pelas lideranças das Unidades de Conservação (UCs) do Amazonas. Mais grave ainda é se o governador Wilson Lima, estando ciente de tudo isso, não tomar nenhuma atitude diante das irregularidades que envolvem a ONG FAS e a SEMA, cujos gestores mantém relações próximas há anos.

O documento que está disponível no site do MPF-AM, vindo de quem atua na ponta, evidencia o tamanho do problema: milhões de reais destinados à “proteção” das UCs ao longo de anos e, mesmo assim, as famílias que historicamente preservaram o verde permanecem desassistidas e desanimadas. É um retrato do descaso e da ineficiência que se arrasta desde a gestão de Eduardo Braga. Vejam os valores pagos, de miséria. Programa que só serviu para captar recursos e se perder no meio do caminho.

O governador Wilson ainda tem quase 10 meses para mudar essa realidade. Se não agir, só nos resta esperar a chegada do amazonense Tadeu de Souza, que poderá cortar esse cordão umbilical entre governos e ONGs, ou pelo menos colocar essas ONGs dentro do quadrado, e implementar uma gestão de fato voltada para o povo e para o meio ambiente.

Veja a minuta do MPF-AM. Um verdadeiro absurdo!

THOMAZ RURAL

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