Opinião/Informação:
Essa matéria da CBN/Globo (link abaixo) confirma o que venho afirmando há anos sobre muitas ações ligadas ao meio ambiente: trata-se de um teatro lucrativo e interminável.
Há muito tempo defendo que, ao menos na esfera federal, seja substituída a aquisição de sacarias plásticas para uso no estoque público, além de incentivar outras iniciativas em que o plástico possa ser trocado por materiais biodegradáveis ou de menor impacto ambiental.
Resultado? ZERO apoio de ONGs, “ongueiros” e ambientalistas de palanque.
Meu ex-colega da Conab, Ivo Naves, conhece bem essa pauta. No passado, esse caminho foi estudado, aprovado pela diretoria da Conab, mas nunca implementado. É sempre mais fácil pintar um cenário de caos — que rende discurso e recursos — do que buscar soluções práticas e sustentáveis.
Hoje, a Conab continua comprando plástico poluente. E, por ironia do destino, a foto publicada pelo O Globo é justamente da antiga Cobal, que junto com a Cibrazem e a CFP, formou a atual Conab. O saco encontrado no Rio de Janeiro, datado de 1969 (quando eu tinha apenas 7 anos de idade), mostra como o passivo ambiental é duradouro. É provável que sacos como esse estejam espalhados por todo o Brasil.
Enquanto isso, ONGs seguem endinheiradas e, na prática, o pior continua acontecendo com o meio ambiente e com a população que preserva, mas vive na miséria. Um dia, isso precisa mudar.
THOMAZ RURAL



