A melhor notícia para o Sul e o resto do Amazonas seria a exoneração do titular da SEMA. Já chega de gol contra!

Opinião/Informação:

O prazo de 15 dias que o governador deu para resolver o problema no Sul do Amazonas termina na próxima semana. Nos grupos, tenho visto que existem dois caminhos possíveis: um DECRETO e/ou o ZEE (Zoneamento Ecológico-Econômico).

Sobre o ZEE, já sabemos que o atual titular da SEMA é contra. Prova disso é que, há sete anos, ele enrola e não avançou no tema, mesmo após dois pedidos públicos do governador Wilson Lima para que fosse feito. E não falo de ouvir dizer: estive na campanha do Wilson, participei da transição e dos primeiros três meses de governo em 2019. Fui pessoalmente à SEMA tratar do que está escrito na faixa exposta justamente no Sul do Amazonas: “SR. SECRETÁRIO DE MEIO AMBIENTE/AM, CADÊ O ZEE?”. Até hoje fui ignorado. Coloquei meu CPF para defender o governador e viabilizar o ZEE, mas o titular da SEMA simplesmente fechou as portas.

O motivo é simples: ONGs ambientalistas e ongueiros nunca quiseram o ZEE no Amazonas. Se ele tivesse feito o ZEE, não estaria colocando o governador Wilson Lima em uma sinuca de bico no Sul do Estado e travando todo o crescimento sustentável do Amazonas. E não me venham com desculpa de falta de recursos: só do banco alemão já existem R$ 78 milhões que estão sendo desperdiçados, quando sabemos que o mais importante para o Amazonas é justamente o ZEE combinado com a regularização fundiária.

Agora, se o governador optar por um DECRETO, que seja um decreto que realmente amenize a grave crise instalada no Sul do Amazonas, que já começa a se espalhar para todo o Estado. Não pode ser um decreto “faz de conta”, que é exatamente o que o titular da SEMA deve estar articulando com seus parceiros.

A melhor notícia para o Sul do Amazonas seria: a exoneração desse ongueiro, a publicação de um decreto com base no Código Florestal que seja eficiente e o início imediato do ZEE.

Alguns podem perguntar: “Mas por que exonerar?”. Simples: não fez o ZEE; não atendeu aos dois pedidos públicos do governador Wilson Lima; pela lentidão no licenciamento ambiental, o CAR é um desastre no estado, estamos exportando empreendedores; e não colocou um único centavo no bolso do caboclo com crédito de carbono e REDD+. Em resumo: só conversa e promessas jogadas para o futuro, enquanto já se vão sete anos de gestão sem avanços concretos.

Nunca é demais lembrar que temos 98% de florestas preservadas, e um altíssimo número de pessoas passando fome. Já deu né?

THOMAZ RURAL

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