Opinião/Informação:
Estamos enfrentando a CHEIA e, brevemente, virá a SECA. Esses eventos extremos seguem acontecendo porque os países poluidores continuam com suas “chaminés”, ignorando as 29 COPs já realizadas. A de Belém, infelizmente, tende a ser apenas mais uma, sem qualquer resultado concreto para quem preserva.
Mas o assunto aqui é o GARANTIA-SAFRA — um pedido antigo da FAEA, FETAGRI e OCB, que eu e Petrucio levamos ao governador Wilson Lima durante a transição. O governador buscou o governo federal e fez a adesão. Nenhum ex-governador deu atenção a esse programa federal que só este ano está injetando R$ 670 milhões na pobreza. É dinheiro na conta, direto, no momento mais difícil que o caboclo enfrenta. Agora, a bola está com os prefeitos.
Só neste ano, o governo federal já destinou R$ 670 milhões ao programa em todo o Brasil, mas menos de cinco prefeitos do Amazonas procuraram o estado para formalizar a adesão. É preciso mais interesse nesse programa — que não tem rancho, não tem foto, não tem frete — apenas o pagamento direto ao agricultor, feito nas agências lotéricas.
Os pagamentos do Garantia-Safra referentes à safra 2023/2024 começaram em março de 2025. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), o programa destinou mais de R$ 670 milhões para beneficiar 558.686 agricultores familiares em 744 municípios de 11 estados.
O Garantia-Safra é um programa do governo federal que auxilia agricultores familiares que perdem suas colheitas por fenômenos climáticos como estiagem ou excesso de chuvas. Funciona como um benefício social, um auxílio financeiro pago ao agricultor por um período determinado, garantindo um mínimo de segurança para quem vive da terra.
THOMAZ RURAL
Um comentário sobre “Wilson fez sua parte, os prefeitos não. R$ 670 milhões do Garantia Safra ignorados pelos ex-governadores do AM”
A questão é que, o vínculo da prefeitura com agricultor, nada mais que estatística, quem tem trabalho direto com agricultor que poderia levantar os agricultores enquadrados para o repasse direto, são os órgãos do Sustema Sepror, e esses deixam fora das articulações.
Prefeitura só fariam esse trabalho se os repassem fossem para seus cofres, fato que, quase certeza, não chegaria aos agricultores.