Opinião/Informação:
A história se repete todos os anos, com maior ou menor intensidade, mas sempre impactando o ser humano que preservou a floresta para o mundo. Um mundo que poluiu, mas que vive bem, enquanto quem preservou vive muito mal e depende de ranchos. Isso pode ser melhor? Lógico que pode! Dinheiro nunca foi problema, corrupção sim. Os países poluidores do planeta até aportam recursos, mas esses valores caem nas mãos erradas, ficam pelo meio do caminho, pagando bons salários, planos de saúde, viagens, eventos, consultorias e trazendo lideranças até a capital para manter os liderados esperando um futuro que até hoje não chegou.
Pergunto: Se você estivesse isolado, como aparece nessa foto da CENARIUM, o que você desejaria? É sempre bom lembrar que rancho não chega na hora certa, pois muitas vezes nem tem acesso, além de, com frequência, envolver corrupção na compra e no transporte.
O que essas comunidades já deveriam ter para amenizar o sofrimento:
- Energia solar;
- Água potável/Poço Artesiano
- Internet, que pode ser a Starlink;
- Celular/TV;
- Com apoio dos cursos de EAD do SENAR, SEBRAE, OCB, de todo o Sistema S, da SEPROR, da EMBRAPA e das Universidades, além dos IFAMs, já deveriam estar criando animais e cultivando alimentos para superar o momento de adversidade. É evidente que sementes e mudas já deveriam ter chegado no tempo da cheia;
- A assistência técnica – e não a da ONG FAS – poderia ser feita de forma virtual;
- Garantia-Safra: Todas essas comunidades, sabidamente atingidas por cheias e secas, já deveriam estar incluídas nesse programa federal, com direito a receber R$ 1.200,00 por comunitário. Nesse caso, o governador Wilson Lima já fez a adesão do Amazonas, falta agilidade dos prefeitos;
Infelizmente, essas adversidades ainda são usadas para outros fins: eleitoreiros, mantendo a pobreza, a dependência e decretando estado de calamidade para desviar recursos financeiros.
Um dia esse jogo vira.
THOMAZ RURAL



