Para os 24 deputados estaduais do AM aprenderem com o AMAPÁ. Foi no dia 01/04…É vergonhoso!

Opinião/Informação:

Quem está perdendo sem o ZEE não sou EU, nem VOCÊS, mas o povo sofrido, sem comida, sem emprego, sem renda, sem esperança que os elegeram. Ele já custou 11 milhões no passado, hoje está em R$ 50 milhões. Entre nós! Isso não é nada para as EMENDAS nem para o que as ONGs ambientalistas já receberam do exterior e ignoram esse instrumento. Vocês já sabem o motivo? “Elas” não querem “atividade econômica” no Amazonas. Lembrando que o ZEE é uma Política Nacional do MEIO AMBIENTE. Com o ZEE, essa “atividade econômica” tão necessária para ajudar o PIM/ZFM vai ter o aval de vocês e a sanção do governador Wilson Lima. Ou seja, teremos segurança jurídica, isso “elas” não querem. O ZEE facilita a ação de todos os órgãos públicos, privados, academia e por aí vai. Só não ajuda as ONGs ambientalistas que não querem segurança jurídica aqui, querem do jeito que está, pois só elas ganham com a “bagunça”. Leiam a matéria do Diário do Amapá.

A seguir, matéria da mídia amapaense concluindo o ZEE de lá. E o nosso? Os ongueiros e ONGs que atuam no Amazonas, de dentro e fora do governo, continuam ganhando essa “disputa” desde 2003. Quem perde? É só ler a matéria abaixo e chegar a conclusão…

THOMAZ RURAL

Um marco fundamental para o desenvolvimento do estado, o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Amapá foi aprovado por unanimidade pela Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) nesta terça-feira, 1º de abril, e entregue ao governador Clécio Luís e ao vice-governador Teles Junior no Palácio do Setentrião, em Macapá. A iniciativa representa a etapa final de um conjunto de medidas previstas no Plano de Governo, que inclui o novo Código Socioambiental e a Regularização Fundiária, para destravar a economia do estado.

A aprovação do ZEE ocorre após uma série de estudos coordenados pelo Governo do Estado e debates públicos que envolveram instituições de pesquisas, universidades, representantes dos setores público, privado e da sociedade civil, que fizeram diversas contribuições.

“É um dia histórico, a abertura para futuros investimentos no Estado, trazendo segurança jurídica, ambiental e política para tudo o que se pensar fazer neste estado, desde um simples estudo em pesquisa aplicada, passando pelas decisões de estado, políticas públicas, até a decisão de um empreendedor que queira investir no Amapá. Tem tudo para ser um grande exemplo para o Brasil, uma grande vitrine na COP 30, em Belém”, destacou o governador Clécio Luís.

“Aprovamos por unanimidade o projeto de lei na Assembleia Legislativa e estamos aqui para entregá-lo ao governador. Sabemos que este é um passo importante e um momento significativo, pois tivemos a oportunidade de aprovar um instrumento essencial para o futuro do estado, oferecendo a segurança jurídica necessária para que o Amapá possa crescer da forma que merece”, enfatizou a presidente da Alap, Alliny Serrão.

No parlamento estadual, foi formada uma comissão especial mista para discutir e avaliar o tema. A comissão foi presidida pelo deputado Jesus Pontes e teve como relator o deputado Rodolfo Vale. Foram realizadas diversas reuniões na Assembleia Legislativa e em outros espaços para fortalecer o diálogo ouvindo as partes envolvidas, como o Governo do Estado e a população, a fim de garantir a elaboração de um relatório preciso que atendesse às necessidades de todos.

Zoneamento Ecológico-Econômico

O instrumento gera segurança para qualquer tipo de investimento e atividade econômica ao definir os locais de preservação ambiental e áreas para uso sustentável dos recursos naturais. O ZEE também norteia investidores, auxiliando setores com maior potencial de investimentos em agricultura, turismo, indústria e energia renovável, além de permitir que governos possam oferecer incentivos fiscais e financiamentos específicos para projetos em áreas estratégicas.

O estudo, desenvolvido ao longo de 27 anos por servidores estaduais, contou com a colaboração de mais de 130 pesquisadores, mais de  30 instituições e duas universidades da Espanha. O trabalho resultou em um relatório de 13.100 páginas, que servirá como base para o planejamento e a implementação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento econômico e ambiental, com informações detalhadas sobre o solo, clima, microclimas e biomas de 100% da área produtiva do território do amapaense.

Além de utilizar diversos dados secundários e já existentes no estado, a equipe se dedicou a realizar dados primários, com levantamento de demandas em todos os municípios e visitas a campo e acompanhamento direto realizado no diagnóstico. A pesquisa incluiu também áreas como as de povos e comunidades tradicionais, patrimônio arqueológico e o estudo de regiões endêmicas para a transmissão de doenças, mesmo que não fosse uma exigência do Ministério do Meio Ambiente, que acompanhou os estudos conduzidos de forma dialogada e em consonância com as diretrizes do órgão.

“Temos um grupo no Iepa (Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá) que não fica atrás de nenhuma instituição de pesquisa do Brasil. Contamos com grandes pesquisadores no instituto, na Unifap, na Ueap. O Amapá não perde para ninguém. Estamos entregando um documento que, sem dúvida, ajudará o estado a crescer, mantendo o título de ser o mais preservado da Amazônia”, explicou o pesquisador e diretor de pesquisas do IEPA, Allan Kardec.

Em paralelo ao processo de sanção, está sendo avaliado o desenvolvimento de um aplicativo que irá apresentar  para a sociedade os estudos de Zoneamento Ecológico-Econômico, que permitirá aos usuários, por meio de realidade virtual e aumentada, explorar as áreas, microclimas e microrregiões do estado. A iniciativa permite que os usuários colham informações detalhadas, com o objetivo de apoiar desde a pesquisa até os investimentos na região.

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