Opinião/Informação:
É inegável que a pandemia pegou o mundo de surpresa, mas perder vidas por falta de asfaltamento na BR-319, especialmente no período crítico da crise do oxigênio, é inaceitável. Enquanto carretas carregadas com cilindros de oxigênio ficavam atoladas na lama, pacientes agonizavam à espera de um recurso básico para sobreviver.
As ONGs que travam o asfaltamento da BR-319 deveriam ser responsabilizadas pelas vidas perdidas devido à falta desse oxigênio. O “Observatório da BR-319” reúne organizações que, em vez de buscar soluções para o desenvolvimento sustentável da região, atuam como barreiras à infraestrutura essencial para a população amazônida. Entre seus “parceiros” e “FINANCIADORES”, destacam-se entidades como a FAS, o IDESAM e a WWF, cujos interesses parecem estar longe da realidade dos moradores da região.
Vale lembrar que a mesma FAS firmou um termo de cooperação técnica com o CIEAM, e o IDESAM, que nasceu da FAS, administra recursos milionários oriundos das indústrias do PIM/ZFM, como os R$ 150 milhões do PPBio da SUFRAMA. Enquanto essas instituições se beneficiam de verbas robustas, a população do Amazonas segue sofrendo com estradas intransitáveis e falta de infraestrutura básica.
Curioso como certas metáforas ganham força política e eleitoreira, enquanto a morte de nossos irmãos, consequência direta das péssimas condições da BR-319, é convenientemente ignorada por esses “parceiros” e “FINANCIADORES”.
Mais um pronunciamento em defesa da BR-319 foi feito pelo senador Plínio Valério, reforçando a urgência de resolver essa questão antes que mais vidas sejam perdidas.
THOMAZ RURAL
