Opinião/Informação:
Durante encontro recente na FECOMÉRCIO, o vice-presidente da FIEAM, Nelson Azevedo, levantou um ponto importante sobre a reforma tributária: para onde exatamente irá a arrecadação dos impostos no novo modelo?
Segundo Azevedo, a preocupação está na mudança da destinação desses tributos. No atual sistema, estados e municípios recebem diretamente a arrecadação de impostos, garantindo maior autonomia financeira. No novo formato, os recursos seriam centralizados na União, que, posteriormente, faria o repasse aos estados e municípios.
Essa alteração gera apreensão, pois pode reduzir a autonomia dos entes federativos e criar dependência das transferências do governo federal. “É exatamente isso”, confirmou Nelson Azevedo ao ser questionado sobre o impacto dessa mudança.
A reforma tributária segue sendo um tema complexo e de grande interesse para empresários e gestores públicos, especialmente no Amazonas, onde a economia já enfrenta desafios significativos.
Não é tema que eu domine, mas pelo que tenho ouvido de empresários esses “ganhos” com a RT que o Amazonas deverá ter ainda são muito incertos. Tem muito água para rolar, leva tempo para compreender como realmente vai ficar e já falam em custos maiores para empresas nessa transição. Por falar em custo, já sabemos que a BR-319 não se resolve no LULA 3, e quanto a REFORMA TRIBUTÁRIA é preciso mais debates internos antes das eleições de 2026, para não sermos enganados como fomos no LULA 1, LULA 2, DILMA 1, DILMA 2 agora no LULA 3.
THOMAZ RURAL