Opinião/Informação:
Mais uma vez, vou usar a charge do amigo Myrria para comentar. Sobre o governo, já falei na semana passada. Agora, em relação ao Senado, nós, eleitores mortais, podemos votar em dois candidatos para representar o Amazonas. Isso porque os mandatos de Eduardo e Plínio se encerram em 2026, abrindo duas vagas.
Atualmente (lembrando que a política muda a cada instante), temos três pré-candidatos: Plínio e Eduardo, que devem tentar a reeleição, e Wilson Lima, que deve entrar na disputa. Eduardo provavelmente estará alinhado ao PT (Lula), enquanto Wilson deve representar a chamada direita (Bolsonaro). Já Plínio pode seguir um caminho independente, embora, por haver duas vagas, ele também possa se aliar a um dos outros dois concorrentes.
Entre os três, Plínio tem o posicionamento mais claro como oposição a tudo e a todos no Amazonas, o que pode ser uma vantagem, considerando a insatisfação do eleitorado. Se esse cenário se mantiver, ele deve garantir uma das vagas, deixando a outra para a disputa entre Wilson e Eduardo.
Vale destacar que, em 2026, quem estiver ao lado do PT enfrentará um forte desgaste político, diferentemente de quem se alinhar à direita. Ainda é cedo para previsões definitivas, mas, no momento, o candidato que assumir de fato o papel de oposição terá grandes chances de garantir uma vaga no Senado. Hoje, esse perfil se encaixa mais em Plínio.
A segunda vaga, no entanto, passará pelas mãos do vice-governador Tadeu de Souza, seja como candidato ou não ao governo. A vez é do Tadeu ou do David, que são amigos e dialogam. Omar não pode furar essa fila, tem mais 4 anos de senado após 2026, já foi governador duas vezes. Essa eleição passa muito mais pelo Tadeu do que pelo próprio amigo David Almeida.
Gosto de acompanhar política, até porque ela mexe com tudo, inclusive com nosso AGRO familiar e empresarial.
THOMAZ RURAL
