Opinião/Informação:
Diante das recentes notícias veiculadas no Jornal do Commercio (JC) e no ACRÍTICA, que relatam o encontro no CIEAM para debater o prejuízo de R$ 1,5 bilhão sofrido pela indústria e as medidas que podem ser tomadas em 2025 para minimizar esse impacto, sinto-me no dever de reiterar uma questão importante. Não faz e nunca fez sentido o CIEAM ter firmado parceria com a ONG FAS, uma instituição amplamente conhecida por sua posição contrária à repavimentação da BR-319. Essa postura vai diretamente contra os interesses da indústria e do setor produtivo do Amazonas. A BR-319 é fundamental para a logística e competitividade das indústrias locais, pois sua recuperação facilita o transporte de insumos e produtos, conectando o Amazonas ao restante do país. Impedir ou dificultar essa obra significa prolongar os entraves logísticos que afetam diretamente o custo de produção, a atração de investimentos e a geração de empregos na região. Portanto, associar-se a uma entidade que se posiciona contra essa infraestrutura essencial prejudica não apenas o setor industrial, mas toda a economia local e os trabalhadores que dependem dela. No meu ponto de vista, essa parceria pode comprometer a credibilidade do CIEAM e pode passar uma mensagem ambígua aos setores que ele deveria defender. É incoerente que a mesma instituição que promove encontros para discutir os prejuízos sofridos pela indústria colabore com uma ONG cujas ações contrariam o desenvolvimento logístico e econômico do estado.
Deixo aqui este alerta: a parceria deve estar sendo muito mal recebida por aqueles que confiam no CIEAM para proteger os interesses dos empresários amazonenses. Não há justificativa plausível para alinhar-se a quem, direta ou indiretamente, contribui para prejudicar o setor que o CIEAM defende. É fundamental rever essas escolhas para evitar ainda mais prejuízos econômicos e estratégicos ao Amazonas.
THOMAZ RURAL