Inaceitável falar em BIOECONOMIA com esse índice imoral de ANALFABETISMO no Amazonas

Opinião/Informação:

Não é incoerente, até imoral, discutir BIOECONOMIA enquanto o Amazonas enfrenta índices alarmantes de analfabetismo, como mostram os dados do IDSC 2024. Ao longo dos meus 62 anos, campanhas políticas sempre prometeram melhorias em saúde, educação e segurança, mas a realidade continua um caos. É urgente priorizar ações concretas para o interior do estado, onde o abandono e o analfabetismo das populações só fortalece a corrupção e organizações criminosas que aliciam os jovens.

A tal BIOECONOMIA não é coisa nova— como bem disse o Chefe Geral da Embrapa Amazônia Ocidental, ela já existe desde a chegada de Cabral —, quem mais se beneficia desse tema hoje são ONGs, intelectuais e alguns especialistas em clima e ambiente, enquanto o povo sofre. O foco deveria ser direcionado para o básico: Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), energia solar, internet, água tratada, sementes, mudas e assistência técnica rural (ATER), inclusive virtual. Com energia e internet, as comunidades poderiam acessar educação, saúde, segurança e produzir alimentos, rompendo o ciclo de pobreza.

É necessário que órgãos como o Ministério Público Federal no Amazonas (MPF-AM) cobrem que as políticas públicas já existentes realmente favoreçam os povos e comunidades tradicionais que preservam a floresta e vivem na miséria. Os recursos captados precisam ser aplicados de forma responsável, priorizando quem mais precisa, e não perpetuando o teatro político e atendendo países poluidores. Continuarei fazendo minha parte, mas é fundamental que todos se unam nessa cobrança por mudanças reais e humanas.

THOMAZ RURAL

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