Recebi esses dois vídeos acompanhado de uma pergunta…CIEAM e SUFRAMA precisam conhecer essa realidade

Opinião/Informação:

Recebi este vídeo neste sábado, via WhatsApp do Thomaz Rural, com a seguinte pergunta: “Qual caminho devo seguir para atender todas as exigências legais e colocar minha farinha no mercado?” Antes de responder, seria importante que o CIEAM e a SUFRAMA analisassem a realidade apresentada nos dois vídeos da zona rural de Manacapuru, em vez de seguirem cegamente os discursos de algumas ONGs ambientalistas, entre elas a FAS, com “S”. Essas ONGs, que parecem apenas travar o desenvolvimento, seguem propagando ideias como bioeconomia, crédito de carbono e REDD+, mas ignoram as necessidades básicas da população rural.

A situação mostrada nos vídeos é de uma comunidade próxima, mas a realidade das comunidades mais distantes é ainda mais crítica. Antes de discutir esses conceitos futuristas das ONGs, é essencial focar no básico, no “feijão com arroz”. Essas organizações nunca investiram um centavo na implementação do Zoneamento Econômico e Ecológico (ZEE), que já teve o custo de R$ 10 milhões e, segundo a SEDECTI, agora está orçado em R$ 55 milhões.

Acordem! Avaliem! Vocês estão sendo usados como instrumentos para captar recursos enquanto perpetuam a pobreza, que já atinge mais de 50% da população do Amazonas. Além disso, “elas” seguem jogando contra o desenvolvimento da região, como no caso do asfaltamento da BR-319. A composição dos “Observatórios” é clara quanto a isso. Um exemplo é a ONG IDESAM, que saiu de um desses observatórios após entrar na justiça para pedir a paralisação da BR-319. Incrivelmente, apenas a SUFRAMA acreditou nesse discurso.

É hora de priorizar ações concretas e efetivas que atendam às necessidades das comunidades, em vez de ficar preso a conceitos que apenas projetam soluções para um futuro distante, ignorando o presente.

Vejam quantos bilhões já entraram no Amazonas e o que foi feito com esse recurso, quanto chegou na ponta. Acessem o relatório da CPI das ONGs.


Passo a passo para Regularizar a Produção Artesanal de Farinha de Mandioca

Para comercializar sua farinha no mercado de forma legal e segura, siga estas etapas:

1. Inspeção Sanitária

  • Entre em contato com a Vigilância Sanitária do seu município ou estado e solicite a inspeção do local de produção.
  • Adeque o ambiente de trabalho às normas de higiene estabelecidas no Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação (BPF) e na RDC 275/2002, garantindo que a produção seja limpa e segura.

2. Registro no MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)

  • Produtos de origem vegetal, como a farinha de mandioca, precisam ser registrados no MAPA.
  • O registro certifica que o produto é seguro para consumo e está dentro das exigências legais.

3. Rotulagem Conforme a ANVISA

  • A embalagem deve conter informações obrigatórias, conforme a RDC 259/2002, como:
    • Nome do produto.
    • Lista de ingredientes.
    • Prazo de validade.
    • Informação nutricional.
    • Dados do fabricante (CNPJ e endereço).
    • Indicação do peso líquido.

4. Estruturação do Local de Produção

  • Certifique-se de que o ambiente de produção esteja organizado, com áreas separadas para preparo, armazenamento e embalagem.
  • Use materiais que facilitem a higienização (como bancadas de inox e pisos laváveis) e forneça equipamentos de proteção para os trabalhadores (luvas, máscaras, toucas).

5. Capacitação

  • Busque informações sobre as Boas Práticas de Fabricação (BPF) por meio de cursos oferecidos pelo SEBRAE, SENAR ou outros órgãos de apoio ao empreendedor rural.

6. Certificações Adicionais

  • Dependendo do mercado que deseja alcançar, obtenha o Selo de Inspeção Municipal (SIM), Estadual (SIE) ou Federal (SIF), que garantem a autorização para vender em diferentes regiões.

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