Descaso ou existem interesses ocultos que tornam essas questões secundárias?

Opinião/Informação:

Hoje pela manhã, recebi pelo WhatsApp uma mensagem acompanhada da seguinte frase: “Uma das razões da favelização é o esvaziamento do interior.” Esse comentário veio junto a uma matéria que destacava problemas estruturais em nossa capital: uma cidade cada vez mais poluída e marcada pela expansão desordenada de favelas. Enquanto isso, especialistas em clima e ambiente, bem como ONGs ambientalistas, concentram seus discursos na promoção da bioeconomia, mas deixam de abordar problemas básicos e evidentes, como o estado degradante do igarapé do Mindu, localizado na capital do estado mais verde do mundo. Essa contradição é evidente e suscita reflexões: seria apenas descaso ou existem interesses ocultos que tornam essas questões secundárias?
A problemática é clara, mas parece haver uma certa “cegueira seletiva” por parte de quem poderia agir, seja por falta de interesse ou por benefícios próprios. É um alerta que todos deveriam considerar com seriedade.
Em seguida, segue a matéria originalmente compartilhada pela BBB News.NEWS.

THOMAZ RURAL

Uma cidade cheia de contradições. 🏘️⁠

“Você está sentindo esse cheiro?”, comenta, com as mãos no volante, o professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) Marcos Castro de Lima.⁠ À direita do carro, sob a avenida Djalma Batista, passava o igarapé do Mindu, que corta Manaus ao meio. O odor forte que vinha do rio lembrava o da marginal Pinheiros, em São Paulo, em dias de calor.⁠ “Eu chamo nossos igarapés de rios zumbis – eles estão ali, mas não têm vida.”⁠ Manaus é a maior metrópole em área tropical do mundo, ele continua, encravada no meio da floresta Amazônica e da maior bacia hidrográfica do planeta. Mas de dentro não parece. ⁠ Os rios urbanos são córregos poluídos e a cidade é parcamente arborizada – é a segunda capital com menos árvores no país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).⁠ Devido ao polo industrial da zona franca, é a quinta cidade mais rica do Brasil, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, nessa ordem. ⁠Ao mesmo tempo, ao lado de Belém, é a capital com maior proporção da população vivendo em favelas – 56% de seus 2 milhões de habitantes, de acordo com os números divulgados em novembro pelo IBGE .⁠ Das 20 favelas mais populosas do Brasil, seis estão em na capital do Amazonas, conforme revelou o recenseamento. Muitas estão nos fundos de vales.⁠ “No Rio, a pobreza está pra cima [nos morros]. Aqui, está pra baixo”, descreve Lima, chamando atenção para o tipo de moradia que se concentra nessas áreas mais próximas dos rios.⁠ A BBC percorreu bairros de Manaus com o professor e conversou com moradores das favelas para contar como as contradições se manifestam na maior cidade da Amazônia. Leia no link da bio @BBCBrasil #Manaus #Amazonas #Amazonia #Urbanismo

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