Opinião/Informação:
Se os detentores do poder tivessem que utilizar a BR-319 para ir e voltar de Brasília, é provável que a repavimentação já estivesse concluída, com todas as exigências ambientais devidamente atendidas. Enquanto os deslocamentos forem feitos a 10 mil pés de altitude, de GOL, LATAM ou AZUL, quem depende da BR-319 continuará enfrentando lama e poeira, sem perspectivas de solução no curto prazo. A recente reunião da ministra Marina Silva com o governador trouxe mais incertezas, especialmente porque foi acompanhada por representantes de ONGs que historicamente têm se posicionado contra a revitalização da rodovia, muitas vezes alinhadas a interesses externos. Essa postura faz com que a “novela” da BR-319 se arraste, deixando os amazonenses sem acesso a uma infraestrutura básica que impulsionaria o desenvolvimento da região. É necessário abrir uma CPI na ALEAM (Assembleia Legislativa do Amazonas) para investigar quem são os responsáveis pelos entraves na BR-319 e, mais ainda, para saber como foram utilizados os bilhões de reais captados por ONGs ambientalistas que alegam trabalhar para “melhorar” a qualidade de vida da população amazônica. Somente com transparência e pressão popular será possível destravar essa situação e garantir que o Amazonas possa se desenvolver plenamente. As mortes na pandemia com caminhões de oxigênio atolados, o desabastecimento do PIM/ZFM e do comércio na seca, parece em nada mudar a opinião de quem trava. Confira abaixo imagens e um novo texto do professor Marcos Maurício, trazendo mais informações e reflexões sobre o tema. E tem mais: vejo a ONG IDESAM, que entrou na justiça para travar a BR-319, mandando nos milhões (mais de 150 milhões) dos recursos das indústrias (PPBio/Suframa). Também recentemente vi a a parceira da ONG IDESAM, a ONG FAS, se aproximando do CIEAM. Será que o “VAR” não detecta esse GOL CONTRA?
THOMAZ RURAL
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