Osíris e Belisário mostram o caminho para um Amazonas feliz, sem as amarras de ONGs

Opinião/Informação:

Mais um excelente artigo do economista Osíris Silva, que aborda com clareza os desafios e soluções para o desenvolvimento econômico e social do interior do Amazonas. O autor não deixa de destacar o papel central do setor agropecuário, que é, no meu ponto de vista, o caminho mais eficaz para mitigar o caos social e econômico na região. Quando Osíris menciona a necessidade de transitar do “processo de pecuarização para a agriculturização”, não está dizendo que a pecuária desmata. Pelo contrário, refere-se à adoção de tecnologias avançadas da EMBRAPA, que permitem criar gado em menor espaço e aumentar a eficiência produtiva sem ampliar áreas degradadas. Trata-se de um modelo sustentável, alinhado ao desenvolvimento tecnológico e ao uso racional dos recursos naturais.

O comentário de Belisário Arce, fundador e atual Diretor Executivo da Associação PanAmazônia, traz uma importante reflexão:

“Osíris, excelente texto. Parabéns. O que me preocupa sobre essa história de vocação regional e nova matriz produtiva sustentável para a Amazônia é a eventual restrição para algumas atividades. Creio que quem empreende na região deveria ter a mesma liberdade de investir no que achar oportuno, como ocorre em qualquer outro lugar do mundo, sem barreiras nem limitações. Seria melhor se a vida econômica na Amazônia fosse ‘normalizada’, não ‘especializada’… A única exceção seria a manutenção da ZFM, indispensável para a saúde da economia, da sociedade e do meio ambiente no Amazonas.”

Essa visão aponta para um ponto crucial: o desenvolvimento da Amazônia não deve estar condicionado a políticas excessivamente restritivas ou a narrativas que travam a economia local. A liberdade econômica, aliada ao uso responsável da ciência e tecnologia, é fundamental para que a região se desenvolva de forma integrada e sustentável. Infelizmente, parece que estamos perdendo o rumo nesse debate, nessa direção. A visão de um modelo equilibrado e sustentável de desenvolvimento tem sido constantemente sufocada por grupos de interesse, muitos deles ligados a ONGs e “especialistas” que priorizam a imposição de restrições em detrimento do crescimento econômico do Amazonas. Essas ações, muitas vezes desconectadas da realidade local, acabam por empobrecer a região e travar o progresso.

Abaixo, está o artigo completo, publicado no Jornal ÀCRITICA no último fim de semana. Vale a leitura para entender os desafios e as oportunidades da região.

THOMAZ RURAL

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