Opinião/Informação:
Nosso povo não pode viver eternamente de bolsas de miséria nem de ranchos que carregam um ponto de interrogação. No Amazonas, já possuímos o conhecimento necessário para produzir em harmonia com o meio ambiente, graças a órgãos técnicos como EMBRAPA e IDAM. Quem se opõe a esse progresso ignora as tecnologias disponíveis ou é cúmplice das ONGs ambientalistas que, a serviço de países poluidores, paralisam nosso potencial de desenvolvimento.
É hora de despertar. Empresários, indústrias e artistas, tanto locais quanto nacionais, devem refletir se não estão sendo usados para empobrecer o Amazonas. Recomendo uma visita à EMBRAPA, localizada na AM-010. Essa experiência certamente abrirá os olhos e trará uma nova perspectiva sobre o estado. Basta observar como essas ONGs evitam a EMBRAPA — quantas vezes elas foram até lá? A resposta é reveladora.
O IDAM, por sua vez, já mapeou 21 cadeias produtivas específicas para cada região do Amazonas, disponíveis em sua cartilha. Isso comprova que não nos faltam soluções viáveis. O que nos falta é vontade política e coragem para cortar os laços com aqueles que mantêm nosso estado refém da pobreza.
Viver de bolsas, ranchos e promessas de um futuro ilusório, idealizado por “doutores” do clima, é conduzir o povo ao caos. Não esqueçamos: 65,6% da população do Amazonas já vive em situação de pobreza.
Parabéns ao JC e ao jornalista Marco Dassori pela excelente matéria, que destaca a visão do presidente da FAEA. É disso que precisamos: informação clara e soluções práticas para transformar o Amazonas.
Sempre bom relembrar que é a ONG IDESAM, que entrou na justiça para travar a licença da BR-319, que continua mandando nos mais de 150 milhões das indústrias/PPBio/SUFRAMA.
THOMAZ RURAL