Opinião/Informação:
Vejam como tratam o povo do Amazonas. A SEMA vai até Baku, gastando alto, faz um verdadeiro teatro (vejam a foto), e, ao retornar, recebe uma notificação do MPF-AM que paralisa completamente as iniciativas de crédito de carbono e REDD+. O motivo? Não realizaram a consulta obrigatória aos povos indígenas e comunidades tradicionais.
Alguém realmente acredita que a SEMA desconhecia essa pendência? Eu não! Se duvidar, ainda estão comemorando a decisão do MPF-AM. Afinal, quem tem origem em ONGs ambientalistas, como a FAS, parece não querer o desenvolvimento econômico do Amazonas. Nem o ZEE (Zoneamento Ecológico-Econômico) eles querem, apesar de comandarem a área ambiental do Amazonas por mais de uma década. Só não enxerga quem não quer ver ou se beneficia.
Essas mesmas ONGs, que dizem “defender” as comunidades indígenas e tradicionais, não fizeram sequer as consultas previstas em lei.
A Assembleia Legislativa do Amazonas precisa agir e abrir uma CPI para apurar responsabilidades. Quem está atrasando o ZEE e ignorando as consultas aos povos indígenas e comunidades tradicionais? Quem é culpado por travar projetos fundamentais como o asfaltamento da BR-319, o potássio, o gás e o petróleo no estado? Um estado onde quase 70% da população vive na pobreza!
Mais uma viagem improdutiva, mais uma COP que não trouxe resultado algum. Já passou da hora de os órgãos de controle exigirem o ressarcimento aos cofres públicos por esses gastos sem retorno para o povo do Amazonas.
THOMAZ RURAL