Opinião/Informação:
O que tenho afirmado é claro: o “teatro futurista” envolvendo a área ambiental, a SEMA e suas ONGs parceiras, é evidente e recorrente. Agora, o MPF-AM vem reforçando esse “teatro” que venho apontando há tempos. Sem a implementação do Zoneamento Econômico-Ecológico (ZEE) e sem a regularização fundiária e ambiental, o desenvolvimento no estado simplesmente não avança.
Todos sabem disso, mas preferem se prender a discursos vazios e anúncios públicos — muitas vezes com o governador ao lado — enquanto negligenciam completamente a execução do ZEE. A verdade é que o interesse em priorizá-lo parece inexistente. Até mesmo a promessa pública feita pelo governador Wilson Lima, em 2018, sobre a implementação do ZEE, permanece ignorada. Para quem não sabe, essa promessa foi fruto de um compromisso que eu mesmo defendi e convenci o então candidato a assumir publicamente durante sua campanha.
Não é difícil imaginar que esses “atores” já esperavam a decisão do MPF-AM. Afinal, com tanta “inteligência” e diálogo no meio, é inadmissível deixar de realizar consultas adequadas com indígenas e comunidades tradicionais — os mesmos que dizem tanto “proteger”. A verdade é que travar qualquer projeto que gere renda para o caboclo amazonense tem sido, ao que tudo indica, a verdadeira missão da SEMA e de ONGs ambientalistas no estado.