Judiciário e a Pobreza no Amazonas: Hora de repensar prioridades

Opinião/Informação:

Eu gostaria muito de ter assistido à palestra de Aldo Rebelo, pois compartilho e defendo, dentro do meu espaço, muitos dos pensamentos desse grande brasileiro, que já ocupou cargos de destaque no país. Inclusive, já havia comentado com alguns amigos juízes sobre a necessidade de o Judiciário, especialmente os magistrados, ouvirem o ex-ministro Aldo Rebelo. Nosso povo precisa, urgentemente, ter o direito ao desenvolvimento. Não faz sentido estarmos em um estado tão rico em recursos naturais, mas com alguns dos piores indicadores sociais do Brasil.

Em 2018, durante o período de transição de governo, 50% da população amazonense vivia na pobreza. Hoje, esse número já alcança 65,6%. Na palestra, vi que Aldo Rebelo fez um alerta importante: a COP-30, que acontecerá em Belém, não pode ter uma agenda exclusivamente ambiental. É essencial que o desenvolvimento econômico e social das pessoas que vivem na região esteja no centro do debate.

Tenho certeza de que os magistrados que ouviram atentamente Aldo Rebelo saíram do auditório com uma nova perspectiva sobre o povo pobre que vive no Amazonas. Provavelmente, ele também destacou o impacto negativo que algumas ONGs ambientalistas bilionárias têm causado à nossa gente, ao impedir iniciativas de progresso que poderiam mudar essa realidade. Esse é o tipo de reflexão que precisamos trazer para o Judiciário e para toda a sociedade.

THOMAZ RURAL

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