PLÍNIO ENVIA OFÍCIO A MARINA, RUI COSTA E ESTER DWECK COM PEDIDO DE INFORMAÇÕES SOBRE CUSTOS COM TRANSPORTE, ESTADIA , ALIMENTAÇÃO E HONORÁRIOS DURANTE DUAS SEMANAS DOS 1914 INTEGRANTES DA COMITIVA BRASILEIRA PARTICIPANTE DA COP29 NO ARZEBAIJÃO. A COMITIVA BRASILEIRA DE 1914 PESSOAS É A SEGUNDA MAIOR DO ENCONTRO, SÓ PERDENDO PARA O ANFITRIÃO QUE TEVE 2.229 REPRESENTANTES. NOS OFÍCIOS PLÍNIO TAMBÉM PEDE O DETALHAMENTO DE CADA INTEGRANTE, O QUE JUSTIFICOU SUA IDA E SE REPRESENTANTES DE ONGS TIVERAM CUSTOS PAGOS PELO GOVERNO OU FORAM AUTORIZADOS A FALAR EM NOME DO BRASIL
BRASÍLIA. Na condição de senador da República, no momento especialmente preocupante para as contas públicas do Brasil em que membros do Governo continuam a farra de viagens internacionais e hospedagem em hotéis de luxo, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) encaminhou ofícios á ministra do Meio Ambiente Marina Silva, ao ministro da Casa Civil Rui Costa e á ministra de Gestão Ester Dweck com pedidos de informações sobre gastos com passagens, estadia e honorários com a gigantesca comitiva que o Brasil enviou à COP29, conferência para o clima da ONU, realizada em Baku, Azerbaijão.
Sendo a segunda maior delegação, perdendo só para os anfitriões do encontro, foram 1.914 pessoas. Nos três ofícios Plínio também pede detalhe sobre quantos são funcionários públicos autorizados a falar em nome do País, e quantas representam entidades não governamentais (ONGs) que não o são, e se o governo brasileiro custeou a viagem dos representantes de alguma ONG.
A preocupação de Plínio é que integrantes ou não do governo, continuam gastando como se não houvesse amanhã. Muitos desses integrantes da comitiva de Baku, como Marina Silva, desembarcaram do Arzebaijão direto no Rio de Janeiro para mais um fórum interacional, o G20, hospedando-se em um dos hotéis mais caros do Rio de Janeiro, o Fairmont Copacabana, onde uma diária ultrapassa R$4 mil.
“Uma vez que se trata de número particularmente elevado, gostaria de conhecer a função assignada a cada um desses funcionários, a necessidade de sua presença na delegação e o custo de transporte e estadia de cada um deles, assim como os honorários a que fazem jus. Gostaria igualmente de ser informado, insisto, quantos elementos dessa delegação de 1.914 pessoas são compostos por funcionário público, tendo portanto condições de operar em nome do governo brasileiros e, se houver, quantas representam entidades não governamentais, não pertencendo portanto aos quadros públicos”, diz o ofício de Plínio.
Pelas informações publicadas o anfitrião da COP 29 , no Azerbaijão, tem a maior delegação da cúpula, com 2.229 pessoas registradas. Em seguida vem o Brasil, com 1.914 pessoas credenciadas, e a Turquia, cuja delegação chega a 1.862 pessoas. Os Emirados Árabes Unidos (EAU), anfitrião da Conferência passada, tem a quarta maior delegação, com 1.011 pessoas, e a China tem a quinta, com 969 inscritos.
“Nessas condições, gostaria de ter informações, igualmente, dos motivos que levaram o Brasil a autorizar número de delegados superior às grandes potências que se mostram extremamente ativas nas questões climáticas como Noruega, França, Estados Unidos da América e outras, se possível”, requereu Plínio.
Nos três ofício Plínio requereu a lista detalhada dos membros da comitiva brasileira bancados com recursos públicos, além da função de cada um desses funcionários, se há representantes de ONGs nessa lista , a necessidade de sua presença na delegação e o custo de transporte e estadia de cada um deles, assim como os honorários a que fazem jus.