Opinião/Informação:
O nome foi estrategicamente pensado para captar mais recursos financeiros ($) que nunca chegaram em quem preservou e está agonizando. Esquecem o SER HUMANO. É só ver e ouvir os vídeos….
O nome correto seria COP 30 do Guardião da Floresta, e nunca “COP da Floresta”, como afirma o governador Helder Barbalho. O Guardião da Floresta já enfrenta os impactos da irresponsabilidade das grandes economias poluidoras, como Estados Unidos, China, Índia e Europa. Segundo o governador, a COP de Baku foi praticamente irrelevante, já que ele coloca o “início da solução” somente após a COP de Belém. Enquanto isso, os povos indígenas, extrativistas, agricultores familiares, pescadores, manejadores e moradores das cidades, incluindo a capital, continuam desamparados. De acordo com o próprio governador, nos próximos 12 meses, nada significativo será feito para essas populações. O único movimento previsto é a chegada de recursos ao Pará para projetos de infraestrutura, sem soluções concretas para quem mais precisa. Observem os áudios/vídeos do governador do Pará, que já está em parceria com a FAS – Fundação Amazônia Sustentável (parceira do IDESAM, outra ONG que manda nos milhões do PPBio da Suframa). É impressionante! Na proposta “inédita” do Helder Barbalho o Estado recupera a área, entrega para a iniciativa privada, e só após 40 anos surgir a possibilidade de crédito de carbono. Ele anunciou a aplicação de R$ 250 milhões para gerar 2 mil empregos. Se analisarmos essa conta, cada emprego custará R$ 125 mil. Ou seja, se esse valor fosse repassado diretamente às famílias, sem toda essa engenharia, poderíamos, no mínimo, triplicar a geração de empregos, ampliando renda e garantindo segurança alimentar. Enquanto isso, as ONGs ambientalistas permanecem em silêncio, porque o foco parece ser adiar cada vez mais os avanços para as comunidades locais. Os “doutores em clima” continuam atendendo apenas aos interesses de países poluidores, e nossas autoridades não fazem as contas, deixando de lado os eleitores que deveriam representar.
THOMAZ RURAL