Plinio Valério pede que CGU e STF investiguem os milhões operados pela Fundação Amazônia Sustentável – FAS e o “ISA”

Opiniãi/Informação:

Parabéns pela coragem senador Plínio Valério. Não faz sentido a CGU e o STF deixarem de fora a ONG que mais recebeu recursos no Amazonas e com forte proximidade de vários governos do Amazonas. Fique atento senador, já devem estar se articulando para ficar de fora. Aliás, até hoje não tive acesso aos CPFs dos engenheiros de pesca, florestal e agrônomo que receberam milhões da FAS para fazer “assistência técnica”. Qual a razão do conselho ou dos conselhos desses profissionais não cobrarem?

THOMAZ RURAL

Senador Plínio Valério pede que CGU amplie investigação e passe o pente-fino em ONGs ambientalistas investigadas pela CPI, que receberam R$ 2,5 bilhões em recursos

O senador Plínio Valério (PSDB-AM), que presidiu a CPI das ONGs, solicitou que a Controladoria-Geral da União (CGU) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino ampliem a investigação sobre repasses a ONGs, incluindo as organizações investigadas pela CPI e que e receberam cerca de R$ 2,5 bilhões em recursos nacionais e internacionais. A investigação já em curso pela CGU, iniciada a pedido de Dino, examina o uso de R$ 515 milhões em emendas parlamentares destinadas a diversas ONGs. No entanto, Plínio Valério reforça a necessidade de incluir organizações listadas pela CPI, como o Instituto Socioambiental (ISA) e a Fundação Amazônia Sustentável (FAS).

“Hoje, com o trabalho da CPI, a população brasileira sabe quais são as más ONGs, sabe como elas operam, sabe para onde vai o dinheiro. Sabemos também de onde vem o dinheiro que irriga essas ONGs, como elas faturam com isso, quais os serviços que prestam. Temos números para mostrar, temos fluxos de caixa comprovados, temos depoimentos de quem sofre com a pobreza. Está tudo no relatório. A CGU e o ministro Dino podem consultar e dar andamento”, afirmou o senador.

O senador amazonense pede que a CGU investigue o Instituto Socioambiental (ISA), que encerrou o ano de 2022 com um orçamento de quase R$ 70 milhões — conforme declarou seu diretor, Márcio Santilli, em depoimento à CPI —, oriundos de 63 financiadores, dos quais 84% são doações estrangeiras e 16% de doadores nacionais. Em seus 30 anos de existência, de acordo com Santilli, o ISA recebeu uma média de R$ 20 milhões anuais. O total estimado de sua arrecadação ao longo desse período, portanto, chega a R$ 600 milhões.

O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), que também foi investigado pela CPI, já recebeu R$ 780 milhões desde sua fundação. O orçamento da ONG em 2022, de R$ 39 milhões, indica que mais de 50% do valor arrecadado foi destinado ao pagamento de salários e outras remunerações dos funcionários. Há ainda o Instituto Clima e Sociedade (ICS), que recebeu R$ 358 milhões entre 2015 e 2022, e o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que obteve aproximadamente 57% de seu orçamento médio de R$ 14 milhões anuais, entre 2007 e 2022, de fontes internacionais, totalizando cerca de R$ 224 milhões.

Outra ONG investigada pela CPI foi o Instituto de Pesquisas Ecológicas (Ipê), que arrecadou R$ 110 milhões desde 2018, sendo 49% desse montante oriundo de entidades estrangeiras. Os dados apresentados pela ONG também incluem um financiamento específico de R$ 45 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Em depoimento prestado por seu principal dirigente, Virgílio Viana, a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) informou que, em seus 15 anos de atuação, arrecadou aproximadamente R$ 400 milhões junto a empresas e ao poder público.

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