Opinião/Informação:
As economias altamente poluentes, como as dos Estados Unidos, Europa, China e Índia, entre outras, causaram enormes prejuízos ao aquecer o planeta. Enquanto os habitantes desses países desfrutam de conforto, nossa população enfrenta condições difíceis como as mencionadas nesta matéria. Além disso, esses países – em especial Estados Unidos, Alemanha e Noruega – destinam fortunas a ONGs para financiar encontros de liderança, a “virada sustentável” e outros eventos. Recentemente, um desses encontros foi realizado na Ilha da Madeira; poderia muito bem ter sido na Ilha da Marchantaria, ao anoitecer, com alguns carapanãs para dar uma dose de realidade. A matéria enfatiza a necessidade urgente de iniciativas como Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), acesso à água, sementes e mudas, energia solar, internet e Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) virtual. Seria essencial que especialistas em clima e meio ambiente, que promovem a bioeconomia, lessem o artigo. O isolamento descrito só reforça a urgência de asfaltar a BR-319. Enquanto isso, a ONG IDESAM, com o aval da SUFRAMA, continua a aproveitar os milhões destinados à “bioeconomia”, financiados por indústrias do Polo Industrial de Manaus. Causa espanto que essas organizações, diante das imagens diárias das condições no interior, sigam desperdiçando recursos. Mais alarmante ainda é o silêncio dos deputados estaduais, que não cobram explicações dessas ONGs. Até quando esse descaso que mata nosso caboclo?
THOMAZ RURAL