Marina sorri em eventos internacionais, mas fecha a cara no Amazonas preservado. Amazônia ignorada!

Opinião/Informação:

Quando a ministra visita o Amazonas, raramente vemos um sorriso em seu rosto. Até agora, ela sempre chegou de avião, então dá para imaginar a experiência que seria se tivesse que cruzar a BR-319. Nas fotos da COP16, em Cali, Colômbia, ela está cercada por ONGs e financiadores. Seu discurso, infelizmente, soa desmotivador. O ponto alto da COP16 foi a criação de um órgão voltado para povos indígenas e comunidades tradicionais. Parece uma medida superficial: incluem uma ou duas lideranças indígenas, enquanto a grande maioria dessas comunidades segue enfrentando sérias dificuldades. Falta água potável, energia, condições básicas de vida e saúde, deixando-as isoladas e vulneráveis. Outro detalhe a observar é o crachá da ministra, adornado com o símbolo de uma ONG, o IPÊ, o que levanta reflexões sobre o papel das ONGs e seus financiamentos nesse contexto de decisões internacionais. O Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), uma ONG ambiental que atua na conservação da Amazônia, recebeu aproximadamente R$ 45 milhões do Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES. Quando trabalhei como gestor na CONAB, participei de alguns encontros com o IPÊ e tive acesso a relatórios detalhados e bem feitos. No entanto, jamais imaginei que todo aquele trabalho envolvia recursos na ordem de R$ 45 milhões, penso que nem os coordenadores do Amazonas sabiam desse expressivo valor.

THOMAZ RURAL

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