Imagens que Afastam: Como a propaganda das ONGs destroem o turismo no Amazonas

Opinião/Informação:

Vocês vão entender meu ponto! Quem realmente vem ao Amazonas para fazer turismo com essas ONGs, nacionais e internacionais, divulgando imagens alarmantes da região? Essas fotos que circulam pelo mundo não representam fielmente a realidade da Amazônia. Pior ainda, a própria Secretaria de Meio Ambiente do Amazonas, na gestão atual, chegou a utilizar fotos de queimadas na Amazônia que também foram amplamente divulgadas. Cheguei a questionar isso aqui, e ao rever, vi que as fotos parecem ter sido removidas da matéria.

Antes das eleições e ainda durante a pandemia, a ONG FAS já divulgava cartazes alarmistas para promover o discurso de que “…a próxima pandemia pode começar na Amazônia…” com o intuito de influenciar a eleição do PT, que tinha interesse em recuperar o Fundo Amazônia. Vi isso no Instagram da FAS; se ainda não tiraram, está lá. Agora, pergunto: quem vem ao Amazonas com esse tipo de mensagem no ar?

E não para por aí. Outras ONGs, como a famosa ONG do panda, utilizam imagens exageradas de queimadas, afastando qualquer turista da ideia de visitar uma Amazônia “completamente em chamas.” Enquanto isso, acumulam milhões em doações, com a “cara de pau” de pedir mais contribuições para combater esses incêndios. E observem: raramente mencionam os verdadeiros responsáveis pelo aquecimento global – Europa, Estados Unidos, China e Índia – preferindo omitir essa informação.

Não consigo entender o silêncio dos deputados estaduais, responsáveis pelas comissões de meio ambiente, economia e turismo. Nosso índice de pobreza subiu de 50% para 65,6%! Basta comparar com a promoção turística feita para o Rio de Janeiro: todos sabemos da violência, mas o que se divulga são as praias, o futebol, o samba, o sol, o estilo de vida carioca. Quem viria para cá fazer turismo se pensa que será o “primeiro a pegar uma nova pandemia” ou “morrer assado” em um incêndio que essas ONGs divulgam, com o aval da SEMA?

A verdade é que essas ONGs exercem influência no Amazonas desde o governo Eduardo Braga até o atual governo Wilson Lima. Nenhum governador teve coragem de romper esse vínculo. A FAS, por exemplo, tem seu segundo representante no comando da área ambiental do estado, ambos de fora do Amazonas (carioca e mineiro). Juntos, esses líderes já somam mais de uma década à frente da área ambiental, controlando milhões de recursos do banco alemão KFW em parceria com a SEMA e outros poucos privilegiados. Faz sentido um secretário oriundo da FAS, agora na SEMA, operando esses milhões? Não faz!

E pior: em todo esse tempo no comando da área ambiental, eles nunca conseguiram trazer um centavo de crédito de carbono ou REDD+ para o bolso do nosso caboclo. São sempre promessas e discursos, mas o benefício real para a população fica jogado para um futuro que nunca chega. Na Conab, por exemplo, um criador rural com parente na instituição não pode sequer comprar um saco de milho de R$ 70.

THOMAZ RURAL

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