Impossível não comentar esse encontro com a Alemanha

Opinião/Informação:

É lógico que devemos tratar todos de forma educada, cordial. Nem poderia ser diferente com as autoridades alemãs. Contudo, alguns pontos precisam ser colocados, pois certamente não foram pautados pela assessoria ambiental do governador. São eles:

  1. Não é favor que a Alemanha está fazendo injetando recursos no Amazonas, é obrigação!
  2. A Alemanha está na lista de um dos maiores poluidores do planeta, portanto, responsável pelo que chamam de aquecimento global que vem gerando prejuízos ao Brasil (cheias, secas e queimadas), em especial aos caboclos que preservaram o verde para “eles”;
  3. Os doutores da Alemanha em “ação climática”, em “ambiente e sustentabilidade”, não colocam UM CENTAVO para fazer o ZEE do Amazonas. Lembrando que um “E” do ZEE é de ecológico. Não é estranho?
  4. Abaixo, divulgo matéria do jornal VALOR mostrando protestos na Alemanha. Eles querem uma “brecha” para continuar vendendo carro à combustão além 2035;
  5. É aquele velho ditado, faça o que digo, não o que faço;
  6. Por fim, lembrar que o atual SEMA do governo do Estado, presente ao encontro, é um carioca (terra boa, que me conhece sabe que ainda vou morar lá) que veio da FAS, Fundação Amazônia Sustentável, parceira do Fundo Amazônia, da Alemanha, do banco KFW, da ministra Marian, e que a CPI das ONGs citou no relatório final que esse vínculo público x privado não é recomendável. Também acho que não é recomendável, vem pegando muito mal para a administração;
  7. A recente eleição me ensinou a “dar um google” quando se quer mostrar algum assunto. Pegando esse gancho, peço que o leitor do meu blog THOMAZ RURAL “dê um google” em transporte de trem na Alemanha. Veja o que você vai encontrar nas IMAGENS. Depois dê um google em BR-319, e compare as IMAGENS. É brincadeira! Abaixo, mostra uma foto do transporte de trem na Alemanha, compare com a nossa BR-319.

Pergunto: Faz sentido a SEMA/IPAAM ter 60 mil CAR sem ser analisado, licenciamento a passos de tartaruga e ficar investindo em BIOECONOMIA, comando e controle que não controla nada. Isso tem desgastado o governador Wilson Lima no meio da sociedade que precisa de agilidade para empreender em total respeito ao código florestal, como acontece nos estados vizinhos.

THOMAZ RURAL

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