O criador percorreu 100 km, voltou mais 100 km sem comprar o milho da Conab por um motivo sem sentido e facilmente resolvido. Inaceitável!

Opinião/Informação:

Um criador rural do Amazonas saiu de sua propriedade, que fica aproximadamente 100 km de Manaus, para comprar o milho da Conab, o milho do estoque público (feito com nosso dinheiro), o milho do bom programa federal chamado de Vendas em Balcão. Aliás, programa imprescindível para estados que não produzem o grão em quantidade suficiente em razão das travas impostas por ambientalistas que ignoram e não gostam da ciência da EMBRAPA. É o caso do Amazonas!

Bem, esse criador, que já é cadastrado no programa, andou os 100 km e chegou na CONAB, mas a burocracia impediu que ele efetuasse a compra em razão do estoque estar passando por fiscalização, acredito que contagem de estoque em pleno expediente. Ele teve que voltar mais 100 km, sem o milho, e vai voltar percorrendo mais 200 km (ida e volta) para comprar o milho.

Isso é inaceitável! Não é culpa da regional, mas ela tem que se impor em defesa do cliente. Um simples controle de entrada e saída permitiria emitir a NF e fazer o ajuste no estoque. Afinal tem justificativa, alguém levou o produto. A própria área contábil ao saber dos 400 km deve ter uma alternativa para não prejudicar o criador rural.

Qualquer órgão público tem que ter em mente o seu cliente, agindo assim, fazendo voltar por pura burocracia 400 km, desagrada o cliente, enfraquecendo o próprio órgão.

Tenho certeza que isso tem jeito, só não faz se realmente não quiser.

As distâncias no Amazonas são continentais, e quem abastece qualquer carro sabe o valor do combustível a ser gasto em 400 km.

THOMAZ RURAL

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